segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O ESPÍRITO DA LEI

A JUSTIÇA DO CRISTÃO

7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

8 Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado.

9 E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; Romanos 7. 7-9

Paulo fora do homem orgulhoso. Era um fariseu entre o fariseu, uns dos mais zelosos da sua seita. Se qualquer deles pudesse ter guardado a lei perfeitamente, esse teria sido Paulo.
Ele estava muito bem. Adorava a Deus de maneira suprema, não se inclinava aos ídolos nem tornava o nome de Deus em vão, e era cuidadoso em guardar as inúmeras regras a respeito da observância do sábado. Tampouco cometera adultério, roubara, ou dissera falso testemunho. Afinal, concluíra, ele era uma pessoa bastante boa. Paulo tinha boas razões para ter certa presunção religiosa.
No entanto, ele viu a luz. Viu um mandamento "diferente", aquele que diz "Não cobiçarás". De repente o pecado tomou uma nova forma. Afinal, esse pecado implica uma atitude mental, e não um ato físico.
É verdade que ele evitara o próprio ato do roubo, do adultério e outros mais, mas aqui Paulo, o fariseu, esbarrara no significado mais profundo da lei. A lei também tinha ver com as atitudes.
"Não cobiçarás" atingiu Paulo como raio. Ele começou a compreender o significado mais profundo da lei e sentiu-se, conforme as palavras de Isaías, "destruído". Ou como o próprio Paulo coloca: "O pecado reviveu, e eu morri".
Paulo podia ficar feliz com suas realizações enquanto estava lidando com a letra da lei, mas sua ilusão de conduta perfeita foi esmagada de uma vez por todas quando ele compeendeu a verdadeira profundidade da lei.
A experiência de Paulo deve ser também a nossa. A profundidade do problema do pecado é revelado no espírito da lei e somos conduzidos até a cruz, onde também morremos para toda esperança em nós mesmo ou nas realizações próprias.

I Crônicas 1-3
II Reis 1.



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