sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

PROFUNDIDADE DO PECADO

A PROFUNDIDADE DO PECADO

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio mode de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Romanos 7. 14- 15.
O filósofo grego Platão não era cristão, mas observava atentamente a atividade humana. Platão comparou o eu interior das pessoas a alguém cuja tarefa era conduzir dois cavalos. Um cavalo era manso e obediente às rédias e às palavras de ordem, mas o outro era selvagem, indomável e rebelde. O primeiro cavalo se chamava razão, enquanto o segundo se chamava obsessão.
Conquanto a maneira como Platão classificou o problema possa não estar totalmente correta do ponto de vista bìblico, sua análise do problema humano está bem próxima da de Paulo, ilustra muito bem a luta que enfrentamos dentro de nós mesmos na vida diária.
Até mesmo cristão convertidos têm de lidar com os resíduos do pecado em sua vida. Podemos ter novo coração e nova mente, mas os velhos modos de pensar e agir estão escondidos abaixo da superfície, prontos a saltar para fora e assumir o controle. Por isso, como diz Paulo, precisamos morrer dia após dia (1Co 15. 31). Ou como escreveu Frank Belden, um advertista compositor de hinos: "O eu é pior do que um gato com sete vidas, e precisa ser destruído por meio da Palavra diariamente." A santificação progressista é verdadeiramente uma obra da vida inteira.
A raiz do problema humano é a obstinação da natureza pecaminosa. Quando me uni à igreja, achei que todos que ali estaavam desejavam sempre fazer as coisas certas. Fiquei extremamente desapontado. Descobri que alguns pensavam estar sempre fazendo a coisa certa; mas eram tão semelhantes aos escribas e fariseus, que fiquei imaginando se ele já haviam se deparado com a primeira párte das bem-aventuranças. Sua arrogância espiritual simplesmente fazia com que criticassem os outros.
É imporrtante que, como cristãos, compreendamos a profundidadedo problema do pecado em nossa vida. Só então entendaremos nossa necessidade da generosa graça de Deus para perdão e para verdadeiramente guardamos Sua lei.





"Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou" (1Jo 2:6).





 

Fundamental para entendermos o problema do pecado é a distinção entre pecado (condição) e pecados (atos pecaminosos). O pecado é uma condição humana de alienação de Deus e um princípio interior propulsor para o mal (ver Is 59:2; Ef 2:1-3 e 5). Esse princípio se manifesta exteriormente através de atos pecaminosos. Cristo declara que “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura” (Mc 7:21 e 22).

Essa mensagem foi estraída do livro "A justiça do Cristão"


Seja abençoado em nome de Jesus

Abraço: Roberto

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