Lembro-me da primeira vez que tentei compreender essa passagem. Eu tinha 19 anos de idade, fora batizado poucos meses antes, e havia sido um agnóstico.
Ali estava eu em uma loja de conveniências, olhando totalmente para uma mulher enquanto esperava minha esposa. Lógico que eu não estava simplesmente olhando, estava pensando o mesmo tipo de coisa que pensava antes de me tornar cristão.
De repente, isto me ocorreu com o peso de uma tonelada. O Espírito Santo falara à minha conciência de maneira clara e audível. "Você não deve fazer isso. É errado desejar uma mulher e abrigar pensamentos como os que você está acolhendo".
Não me importei muito com a lição. Eu estivera "inocentemente" me deleitando, e Ele interrompeu minha meditação. Senti vontade de dizer ao Espírito Santo que fosse passear.
Na realidade, eu chegara à fronteira entre a tentação e o pecado. A tentação pode se tornar pecado no momento em que me conscientizo dela, quando reconheço que meus pensamentos vagueam em terreno proibido. A essa altura, tenho duas escolhas. Posso rejeitar a tentação através do poder de Deus, ou posso escolher me mais na tentação e acariciá-la um pouco. Em outras palavras, posso pedir que Deus tome conta de minha vida para que eu consiga vencer, ou posso pedir-lhe que "suma" a fim de que eu possa desfrutar a lascívia pessoal.
Já descobri que o desejo pelo pecado voluntário me abandona quando me entrego à oração. É o Espírito de Deus que vem em meu socorro quando oro, não para me causar repungnância pelo desejo pecaminoso, como também para estimular em meu coração o amor cristão aos semelhantes, a mim mesmo e a Deus. A partir de então, não desejarei praticar atos que venham prejudicar nem destruir pessoas e relacionamentos.
Deus deseja ajuar-nos até mesmo no que refere aos nossos pensamentos, se nós Lhe permitirmos.
Leia - I Crônicas 21- 24
- II Reis 18.
Essa mensagem foi extraída do livro a Justiça do Cristão
Abraço: Roberto
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