sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OS FATOS SOBRE ISRAEL E O CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

Os Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio

Jerusalém (Sião) continuou a ser, explicitamente, o centro do povo judeu, como expresso em suas orações e votos, em seu misticismo, em seus anseios, em sua cultura, e, finalmente, em sua ideologia e sua política.

2. Por que os judeus voltaram à Palestina depois de 2.000 anos? O que é sionismo?

No ano 70 de nossa era, os romanos destruíram o Templo e arrasaram a cidade de Jerusalém. A independência dos judeus chegou ao fim e, nas décadas que se seguiram, a maioria dos judeus que viviam na Judéia (que os judeus passaram a chamar de Eretz Israel, Terra de Israel) foram exilados. 

Eles nunca perderam, no entanto, a esperança de voltar para casa e expressaram este desejo ardente em suas orações, em suas tradições e em sua literatura. 

Ao final do jantar anual de Páscoa, o seder, os judeus se desejam: "No próximo ano em Jerusalém"; nos casamentos judaicos o noivo recita "Se eu esquecer de Ti, Jerusalém, que minha destra perca sua destreza" (Salmo 137); nas orações diárias se evoca a volta a Sião e a centralidade de Sião para o povo judeu (os judeus rezam sempre voltados para Sião).
Israel depois da retirada do deserto do Sinai e do acordo de paz com o Egito em 1982 e antes do Acordo de Oslo.

A ligação dos judeus com Eretz Israel não se manifesta exclusivamente em rezas. De fato, através da história, sempre tem havido uma presença judaica em Eretz Israel. 

No final do século XIX, quando movimentos nacionalistas tomaram forma na Europa, e enquanto o anti-semitismo crescia naquele continente, um jornalista judeu austríaco de origem húngara, Theodor Herzl, começou a organizar o movimento nacional do povo judeu – o movimento sionista. 

O objetivo desse movimento foi traduzir numa solução política, na linguagem moderna de reconhecimento dos direitos dos homens e dos povos, o ideal de Retorno alimentado durante séculos pelos judeus, que se expressaria num Estado independente para o povo judeu. 

O único lugar adequado a este Estado só poderia ser o centro do sonho do retorno, Sião, ou Eretz Israel, a Terra Prometida.
Herzl elaborou sua visão/doutrina em seu livro "O Estado Judeu". 

Ele vislumbrou um país próspero no qual todos os habitantes, judeus e não-judeus, pudessem viver em paz e tranqüilidade. Esta visão e suas conseqüências constituem o eixo conceitual, ideológico e operacional do sionismo. (© Museu Judaico/RJ,  


Postado por Roberto
Abraço

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