domingo, 28 de março de 2010

A CIÊNCIA DA CURA

A Ciência da Cura - Matéria de Capa


Um dos aspectos que chama a atenção no ministério de cura divina de John Lake é a certeza que ele tinha a respeito da realidade da operação sobrenatural de Deus. Isso ficava muito evidente quando falava a respeito da ciência da cura, ou da aplicação científica da graça de Deus. Quando iniciou seu Instituto de Cura Divina em Spokane, EUA, para treinar a geração mais jovem a aplicar o poder de Deus para curar em suas vidas diárias, passou a chamar os aprendizes de técnicos de cura.

 Esses termos, a princípio, podem dar a impressão de que ele se achava dono das chaves divinas e que podia usá-las a seu bel-prazer. Como o homem tende a reduzir os mistérios de Deus a fórmulas racionais, tais conceitos sempre constituem um grande perigo. Entretanto, as evidências práticas do ministério de Lake indicam que ele descobriu princípios válidos que realmente funcionavam – até diante dos céticos.

 O Que é Ciência Espiritual?

 Para Lake, ciência era “a descoberta de como Deus faz as coisas”. Dotado de uma mente muito ativa e investigadora, desde jovem Lake tentou entender o como e o porquê dos fenômenos, especializando-se nos campos da química e da eletricidade. Depois, diante das situações críticas de enfermidade em sua família, passou a concentrar sua curiosidade incansável no poder sobrenatural de Deus e em como ligá-lo à esfera da vida natural. Para ele não era suficiente acreditar que Deus curava; era necessário saber como.

 Após alguns anos de observações, experiências e estudos, Lake chegou a algumas conclusões a respeito do verdadeiro Cristianismo. Acreditava que a grande diferença entre o que comumente se pregava nas igrejas e o que se via no Novo Testamento era a mesma que há entre filosofia e o evangelho. Filosofia, segundo ele, era luz, a melhor luz que as mentes humanas conseguiram produzir. Algumas das filosofias orientais continham aspectos dos ensinamentos cristãos, documentados muitos séculos antes de Jesus. Contudo não tinham vida. O diferencial dos ensinamentos de Jesus não estava tanto na novidade dos seus princípios morais, e, sim, no seu conteúdo de vida. Essa vida é que é a verdadeira luz dos homens (Jo 1.4).

 Nos séculos posteriores, os seguidores de Jesus se afastaram do poder de sua vida e caíram no mesmo padrão filosófico de transmitir luz através de conhecimento. A luz, porém, não tem poder para salvar o mundo. Precisa haver um conteúdo divino do alto que transforme e traga vida. Jesus nunca quis que fôssemos seus imitadores, mas que nos tornássemos osso dos seus ossos, carne de sua carne, sangue do seu sangue, espírito do seu Espírito. Era mais ou menos como aquele sonho antigo dos alquimistas de transformar chumbo em ouro; Jesus opera, desde tempos antigos, o milagre da transmutação, entrando no coração humano, injetando sua vida nele e transformando a natureza humana no puro ouro de Deus.

 Quando Lake falava da aplicação científica da graça de Deus, não estava se referindo a fórmulas para se usar o poder de Deus para fins próprios. Estava dizendo que o Espírito de Deus e seu poder sobrenatural não são coisas do outro mundo que não podem misturar-se ou manifestar-se aqui no mundo material. Não são forças etéreas ou misteriosas que não podem ser sentidas ou vistas por pessoas descrentes. São realidades diferentes das forças naturais, mas nem por isso menos substanciais ou perceptíveis.

 O Método Científico de Jesus

 Veja como ele explicava a relação entre o espiritual e o material nas curas de Jesus:

 Jesus usava muitos métodos para curar os enfermos. Todos eram científicos. Por exemplo, ele colocava as mãos sobre os doentes em obediência à lei de contato e transmissão. O contato de suas mãos com o doente permitia que o Espírito de Deus fluísse dele para o corpo enfermo.

 A mulher com fluxo de sangue que tocou na borda de sua veste descobriu que o Espírito emanava até da roupa de Jesus. Ao tocar em sua roupa, o Espírito passou para o corpo dela como eletricidade, e ela foi curada. Esse foi um processo científico.

 Paulo, conhecendo essa lei, colocava as mãos em lenços e aventais (At 19.12), que se tornavam instrumentos de cura e de libertação de demônios. Os materialistas acham que isso é superstição, mas é totalmente científico. O Espírito de Deus que emanava da vida de Paulo transformava os lenços em “baterias de armazenamento” do poder do Espírito Santo.

 Isso demonstra o seguinte: (1) o Espírito de Deus tem substância tangível, materialidade celestial; (2) o poder de Deus é capaz de ser “armazenado” numa substância material, como ocorreu com a veste de Jesus ou os lenços de Paulo; (3) esse poder pode ser transmitido dos lenços para o corpo enfermo e trazer cura e libertação.

 Embora a mente científica sempre investigue o como e o porquê, a pessoa que deseja o toque de Jesus não precisa ter conhecimento algum do processo de cura ou salvação para poder receber a bênção.

 A Ciência de Deus Observada por Não Crentes

 Se você não gostou dessa forma de explicar a transmissão do poder de Deus, veja como Lake não tinha receio de expor a operação sobrenatural do Espírito ao escrutínio dos cientistas, nas seguintes ocasiões (entre muitas outras):

 1. Depois do tempo de ministério na África, Lake foi à afamada instituição médica nos Estados Unidos, John Hopkins, para submeter-se a uma série de exames. Ligaram à cabeça dele um aparelho que media as vibrações do cérebro. Lake começou lendo textos tranqüilos, como o Salmo 23 e outros trechos das Escrituras. Em seguida, leu textos literários enquanto orava para que Deus o conectasse ao Espírito Santo. Nesse ponto, os cientistas já o avaliaram como um fenômeno, dizendo que seu cérebro demonstrava um âmbito de atividade muito mais amplo do que qualquer outro que já tivessem examinado. Lake continuou orando: “Senhor Deus, permite que o Espírito venha como raio divino sobre minha alma, mesmo que seja por dois segundos, para que vejam algo que nunca viram e saibam o que tu és capaz de fazer”. Terminando as últimas linhas do texto que estava lendo, o Espírito de Deus caiu sobre ele numa explosão de louvor e línguas estranhas. A agulha do indicador no aparelho foi até o ponto máximo e, sem dúvida, teria ido muito além, caso tivesse recursos para isso. Disseram: “Nunca vimos nada igual”. Lake respondeu: “Amigos, é o Espírito Santo!”.

 2. No mesmo instituto, Lake pediu que lhe trouxessem um homem com inflamação óssea na perna e que ligassem o aparelho de medição aos dois lados da perna, deixando espaço suficiente para que pudesse colocar a mão. Quando estava tudo preparado, Lake colocou a mão na perna e fez uma oração, não uma mera oração formal, mas um clamor do coração. “Ó Deus, mata esta obra maligna pelo teu poder, operando aqui e agora!” Em seguida, perguntou aos cientistas: “O que está acontecendo?”. “Todas as células estão respondendo”, exclamaram, admirados. De acordo com Lake, era tão simples assim: a vida de Deus fluía para a parte afetada, liberando a circulação de sangue e restaurando completamente a saúde.

 3. Em Lourdes, na França, Lake aceitou fazer uma demonstração de cura ao lado de um grupo de hipnotizadores. Um comitê escolheu cinco candidatos, pessoas declaradas absolutamente incuráveis pelos médicos. Os hipnotizadores tentaram diversos métodos e não conseguiram curar nenhum deles. Lake pediu para colocar os cinco enfermos em cadeiras na plataforma, diante de uma audiência de médicos e cientistas. Orou por cada um individualmente, impondo as mãos. Três foram curados instantaneamente; um recuperou-se dentro de alguns dias, e um morreu.

 4. No mesmo prédio em que funcionavam as Salas de Cura Divina em Spokane, EUA, havia uma sala com aparelhagem de raios X. Os técnicos pediram para tirar fotos de alguns daqueles que buscavam cura ali. Era uma oportunidade única. Em uma ocasião, Lake pediu para tirar radiografias de um homem com tuberculose. Cada vez que recebia oração, documentavam sua condição. Cada radiografia mostrava que a doença estava regredindo, até que desapareceu totalmente. Assim a cura foi precisamente documentada.

 5. Certa vez, Lake orou por um moço com febre tifóide que desenvolvera uma enorme ferida no abdômen, formando várias camadas. Quando a ferida foi exposta, Lake ficou chocado, pois nunca vira nada semelhante. Ao orar, colocou a mão com os dedos bem abertos sobre a ferida e repreendeu-a, pedindo que Deus a queimasse pelo seu poder. Em seguida, foi embora para sua cidade. No dia seguinte, veio um telegrama dizendo que a mão de Lake havia deixado uma marca, como se tivesse queimado a carne, com vários milímetros de profundidade. Lake dizia que era a voltagem do céu, os raios celestiais que vêm para curar, dispersar o pecado e afugentar as enfermidades.

 “Os homens têm tratado o Evangelho de Jesus Cristo como se fosse uma tolice, uma imaginação”, disse Lake em uma de suas pregações. “Aqueles que se julgam sábios desdenham as coisas simples que Deus opera diariamente. Quando você ora, por exemplo, algo realmente acontece em você. Não é um mito, é a ação de Deus. Pode-se provar cientificamente que o Deus Todo-poderoso entra em sua alma, toma posse das células cerebrais e, quando você anseia e deseja algo, consciente ou inconscientemente, o fogo de Deus, o poder de Deus, a vida e a natureza de Deus pulsam através dos seus nervos, alcançando todas as células do seu corpo, ativando-as com sua energia divina. Nunca houve uma mãe que se ajoelhasse diante do trono, levantando o coração ao céu, que não tenha demonstrado um poder de wireless muito superior a qualquer tecnologia humana. Eles conseguem transmitir por distâncias de até 20.000 km, enquanto que as orações chegam até o céu e são respondidas, muitas vezes, instantaneamente, com demonstrações de poder.”
 
Fonte: Revista Impacto
Seja abençoado em nome de Jesus

Abraço
Roberto

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