Texto Bíblico: Apocalipse 20.1-10
“... e reinarão com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4b). O Milênio será a sétima e última dispensação; será a dispensação da “plenitude dos tempos” ( Is 2.2; Mt 19.28; Ef 1.9,10; Ap 10.7; 11.15).
Em Apocalipse 20, encontramos por seis vezes a expressão “mil anos” com significação especial. O termo derivado do grego “Chilliad” e do latim “Millenium”, aponta para o futuro governo sobre a terra, exercido pelo “Príncipe da Paz” durante mil anos. Nessa época Jerusalém será o centro de adoração para todos os povos e a Capital religiosa do mundo (Jr 3.17; Zc 14.14-21). Assim, o Reino do Messias será universal.
O Milênio será, de acordo com as Escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao invés do pecado, a justiça encherá a terra; Satanás terá sido amarrado (Ap 20.1-3), o Anticristo e o falso profeta terão sido lançados no ardente lago de fogo ( Ap 19.20). Por conseguinte, a injustiça cederá lugar à justiça que esteve de luto durante o tempo sombrio da Grande Tribulação; a violência à quietude, o ódio e a inimizade ao amor e à doce amizade e o mundo ficará em descanso, sob o domínio daquele cujo poder se estenderá de mar em mar e cujo reino trará alegria e tranquilidade aos corações de todas as pessoas, que haverão de aclamá-lo como Senhor e rei.
Durante aquele período, o próprio Jesus dirá às nações: “não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9).
Será verdadeiramente a “Idade Áurea da Terra”, acerca da qual os poetas têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi adiado.
O Milênio será a última prova e não o descanso do homem (Hb 4.3); é prova nas melhores circunstâncias possíveis: a justiça reinando, o curso do mundo transformado, o céu aberto; Cristo na terra, e a terra por sua vez cheia de plenitude de Deus, a recordação de juízos passados para admoestar sobre o futuro. É, portanto, um tempo maravilhoso!
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