No Hinduísmo, nas demais religiões orientais, no Espiritismo propagado por Chico Xavier, existe “ida e volta” depois da morte. No Cristianismo bíblico, não.
No livro “90 Minutos no Céu”, o autor, Don Piper morreu. E quem morre não volta, jamais, para contar.[1] Já quem teve morte clínica, pode ressuscitar, sim. Mas, esta pessoa não partiu para a eternidade, como costumamos definir para quem definitivamente morre. No estado de morte clínica tudo pode acontecer.
Lemos sobre relatos de pessoas que ficaram anos e anos em coma, ou que tiveram a morte atestada pelos médicos e depois voltaram à vida. Isso é possível ocorrer e a Medicina explica. Mas nesse caso não se partiu para a eternidade, ou seja: não se faleceu como as Escrituras dizem quando o pó volta à terra e o espírito a Deus (Eclesiastes 12.7; Gênesis 3.19) pois, se assim fosse, tais pessoas não retornariam jamais. Isso é bíblico: não há retorno! Assim, se Don afirma que morreu, foi para o Céu, viu e voltou, então ele é antibíblico.
Na Bíblia homens vislumbraram o Céu, é verdade. Sabemos de Estevão, Paulo e de João, na Ilha de Patmos, mas todos eles estavam vivos, conscientes, e não mortos (Atos 7.55-58; 2 Coríntios 12,1-4 e o livro do Apocalipse).
A Palavra de Deus nos afirma que Deus falou final e definitivamente através do Seu Filho, Jesus (Hebreus 1.2) e toda e qualquer revelação final veio com Jesus e com os seus Apóstolos, a quem – e unicamente – Jesus deu autoridade para registrar as revelações finais. Só Pedro, Paulo, João, Mateus, somente os homens que foram inspirados pelo Espírito Santo (veja 2 Pedro 1.20-21) registraram e revelaram todo o desígnio de Deus e tudo o que precisamos saber, sobre esta vida e sobre o além, temos de maneira satisfatória nas Escrituras Sagradas.
E as Escrituras jamais indicam que alguém pudesse ir ao Céu quando morto e retornar. Jamais! Paulo, que foi ao Céu quando vivo, não descreveu nem 1% do que Don Piper revelou quando morto. O atraente e fantasioso relato de Don Piper termina confundindo, e também minando, a autoridade das Escrituras e isto, além de perigoso, é pecado. Se nem Jesus e nem os seus discípulos revelaram o Céu como Don revela, então um dos dois lados está completamente equivocado e as Escrituras não podem falhar. Tudo o que sabemos e precisamos saber sobre o Céu e sobre o Inferno, sobre o além, está contido na Bíblia.
O perigo de livros como este de Don Piper é que eles parecem querer completar ou complementar a Bíblia, como que dizendo: “A Palavra de Deus, deixada para mim como regra de fé e prática, está incompleta, está faltando algo. Eu preciso ‘ajudar’ Deus a ser mais claro e preciso. Eu preciso confortar os que viram seus entes queridos partindo, melhor e de maneira mais prática do que o Espírito Santo faz. Deixe-me, então, contar como realmente é seguir para o Céu...” No final, escritos assim afrontam o Todo-Poderoso.
O perigo de livros como este de Don Piper é que eles parecem querer completar ou complementar a Bíblia.
Assim, com suas idéias e narrações extrabíblicas e antibíblicas surge a brecha do engano, levando pessoas a acreditarem na eternidade ou na volta de Cristo em breve, ou até mesmo para tentar levá-las ao arrependimento e mudança de vida, através de algo e de recursos que vão além da Bíblia ou que, no final, “ganham” da Bíblia em “importância de relato sensacionalista” na mente e coração de muitos. Será que a Bíblia precisa dos relatos de Don Piper para se mostrar verdadeira e autêntica? Precisaria o Espírito Santo de Deus desta “revelação” de Don Piper para poder trazer esperança, conforto e segurança, como se na Bíblia não os houvesse com suficiência, eficiência e segurança?
É verdade que um Evangelho emocionalista pode provocar um turbilhão de sentimentos, pode levar às muitas lágrimas, mas não poderá produzir conversão, fé, confiança, dependência e esperança, como só a Palavra de Deus pode produzir.
O Inimigo da Igreja e das nossas almas é astuto e pode muito bem se valer do espetacular para impressionar. Ele, o Inimigo, pode até falar a verdade, contanto que desvie da verdade para a mentira e para o relato de outros, com direito a credibilidade final, igual, ou superior. Deixe-me exemplificar o que eu quero dizer, com um relato que aconteceu envolvendo pelo menos três pessoas: O apóstolo Paulo, servo do Senhor, uma moça que era médium, e Satanás, o enganador. Está em Atos 16 e o contexto é: uma jovem médium passa a seguir Paulo, Timóteo e Lucas pelas ruas e praças da cidade de Filipos, pelo espaço de vários dias, declarando em alta voz o que era verdade. Leiamos o relato:
“Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali ficamos vários dias” (Atos 16.11-12 – NVI).
“Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. (Atos 16.16-18).
Mas, por que a médium fazia isso? Por que ela falava a verdade, se atuava com o engano e era dominada por possessão demoníaca? Pode Satanás falar a verdade? Como é que um espírito maligno poderia ter outorgado um testemunho tão positivo e verdadeiro ao caráter do grupo de missionários cristãos, à sua posição como servos de Deus e à inquestionável declaração da preciosa mensagem que eles portavam, que era sobre o caminho da salvação? Sim, porque o que a moça adivinhadora dizia era verdade e era verdadeiro! Observemos o profundo desígnio e artifício daquele espírito maligno, pois acredito que o Diabo fazia isso por pelo menos dois motivos:
1. Para diminuir o impacto da pregação do Evangelho da Graça de Deus
A médium falou antes, então, ela tem mais autoridade. Ela recebe crédito.
O testemunho da jovem foi verídico a fim de destruir o crédito que se daria aos missionários cristãos quando começassem a pregar sobre a salvação que vem de Deus, arruinando sua utilidade, pois, mediante o “testemunho” prévio da médium, imediatamente as pessoas seriam levadas a crer que os missionários estavam mancomunados com aqueles espíritos adivinhadores que nela agiam, e que os milagres que porventura operassem ali, eram feitos pela agência da mesma fonte que a da moça e isto poderia levar a endurecer ainda mais os seus corações quanto à pregação do Evangelho, afinal, ouvir do espetacular e de quem “dá shows” de acertos e de respostas, é muito mais atraente.
Qual a diferença entre o livro de Don Piper e a Bíblia? Na Bíblia nunca alguém morreu, foi para o Céu e voltou, enquanto no livro de Don, alguém morre, vai para o céu e volta para contar “a verdadeira história de quem esteve no Paraíso e voltou!”[2]
Na Bíblia, o centro da pregação é Cristo, o Seu sacrifício permeia toda a mensagem, do Gênesis ao Apocalipse, e a pregação do Evangelho é centrada na mensagem da cruz e não em experiências pessoais que venhamos a ter.
Na Bíblia, o centro da pregação é Cristo, o Seu sacrifício permeia toda a mensagem, do Gênesis ao Apocalipse, e a pregação do Evangelho é centrada na mensagem da cruz e não em experiências pessoais que venhamos a ter (veja 1 Coríntios 1.18-25). No seu livro sobre o Céu, Don Piper quase não menciona que Cristo morreu e porque Cristo morreu.
A primeira, pálida e mui rápida menção sobre a cruz aparece somente na página 102 do seu livro[3], e é algo “en passant”.[4] Os terríveis sofrimentos que Cristo suportou na cruz, ele só menciona rapidamente na página 103.[5] E toda vez que fala da sua restauração espiritual, quando superou uma forte depressão, o que destaca é que foram algumas músicas que fizeram isso. Fala que foram canções cristãs populares e nunca as eternas, consoladoras e restauradoras promessas tidas e vindas da Palavra de Deus, usadas para transformar o coração e colocar nele esperança, pelo Espírito Santo de Deus.[6]
2. Para igualar a autoridade das revelações
A médium falou exatamente o que eles iriam dizer. Assim, o peso da revelação é igual.
Percebamos dois aspectos fenomenais envolvidos aqui:
a) A médium vem ao encontro. Diferente do que geralmente acontecia com gente possessa, que gritava e se agitava e depois queria fugir da presença de Jesus ou de seus servos autorizados,[7] aqui o demônio não foge deles ou os evita, mas vem ao encontro do missionário. O inimigo poderá ficar ali por perto de quem fala e é pregoeiro da verdade e do caminho da salvação, por estratégia e para agir rapidamente, procurando desviar e perverter o que as pessoas irão ouvir.
b) A médium insiste em proclamar o que é verdadeiro. Insistia em anunciar exatamente o que era verdade até que todos em Filipos se acostumassem com a sua voz e com o que ela dizia. As estratégias de Satanás poderão passar pela via da confusão nas mentes das pessoas. Confundir as mensagens para que, quem sabe, as pessoas também venham a confundir as fontes e a autoridade.
Muitos ali, depois de ouvir a médium poderiam naturalmente considerar que tanto uma fonte como outra, formavam um único sistema. Nada teriam de aprender ou de mudar com a mensagem de Paulo, nada a ser corrigido em suas vidas pela mensagem que Paulo anunciava. Na dúvida, se a médium também falasse algo para eles, ouviriam e seguiriam “numa boa” e sem obediência a Deus, sem abandono de seus pecados ou mudanças de atitude em suas vidas. Afinal, ela também “falava” e, falara bem antes deles e jamais mencionara arrependimento de vida e compromisso com Cristo. Até ali, e daquela forma, estaria bom para o inimigo e para os muitos ouvintes: “Vão, escutem mas não mudem. Não precisarão abandonar os seus pecados, crer em Cristo como dizem as Escrituras e mudar de vida”.
A verdade é que liberta!
“...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Aquele era um momento crucial para Paulo e para a credibilidade e centralidade do Evangelho de Cristo, Senhor e Salvador. Em face das circunstâncias criadas pelo Inimigo para confundir, nada poderia salvar o crédito dos missionários senão libertar a mulher do demônio que a possuía, e isso da maneira mais incontestável possível.
Da mesma forma, nada poderia ter salvado a mensagem de Moisés e de Arão no Egito, quando os magos e encantadores também fizeram coisas espetaculares, do que a vara-serpente de Moisés ter devorado todas as outras serpentes criadas espetacularmente pelo magos e encantadores. Assim, meu objetivo ao escrever este pequeno livro não é o de atacar sem motivo algum um certo senhor e pastor batista norte-americano, que eu não conheço pessoalmente, chamado Don Piper, mas ir contra o que ele está pregando, ensinando e até estimulando em seu livro “90 minutos no Céu”.
Sua mensagem contraria toda a Verdade da Palavra de Deus ou lança a possibilidade de que pessoas creiam porque ele disse que o Céu “era assim”, e não porque a Bíblia diz como o Céu é e como se chega lá (coisa que Don jamais diz no seu livro). Escrevo, porque Don Piper utiliza meios que são totalmente contrários à Bíblia e que o Senhor mesmo nunca permitiu que alguém fizesse, isto é, morrer, ir ao Céu e voltar para contar como é por lá; de ter partido para a eternidade e depois, de lá ter retornado.
Deus não tem a verdade na sua Palavra e ainda outras “porções da verdade” espalhadas em livros como os de Don, com revelações extrabíblicas. O que precisamos saber sobre o Céu, sobre o Inferno e a sobre a eternidade já está bem revelado. O que está encoberto a nós, Deus sabe porque. Vale a regra de Deuteronômio 29.29. Não queiramos “forçar a barra”. Será perigoso para nós e para tantos outros.
“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).
Cuidado! Ler e crer sobre o Céu poderá lhe parecer mais espetacular vindo de um homem que acabou de sofrer um terrível acidente, foi declarado morto – e disse que morreu, que foi para o Céu, passando a narrar o que vira por lá, como se sentira, ouvira e conversara com gente querida. É tudo o que as emoções repletas de saudades de pessoas que ficaram por aqui pela terra gostariam de saber. Mas não foi este o meio que Deus deixou para a gente. E se alguém vem e diz que é assim, está indo contra a verdade de Deus.
O Céu da Bíblia é melhor do que o Céu de Don.
A Bíblia apresenta um quadro glorioso do Céu. Eu não preciso de “remendos” ou de “emendas” e nem de acessórios. Fico é com saudades de ouvir pessoas que preguem mais sobre o Céu e cantem mais sobre a nossa esperança, com base unicamente nas Escrituras Sagradas. Certeza e segurança de que estaremos para sempre com o Senhor, o que realmente consola, já está nas Escrituras (veja 1 Tessalonicenses 4.13-18; 2 Tessalonicenses 1.1-11, etc.)
Nem você e nem eu precisamos de alguém que supostamente tenha visitado o local celeste, ou mesmo que tenha falado com “pessoas importantes” lá em cima! Uma, porque, quem está “lá em cima” não fala com quem está aqui em baixo (veja Lucas 16.19-31). Outra, porque a Palavra de Deus já fala com precisão necessária para a nossa segurança e conforto para os que estão aqui em baixo, como podemos nos preparar para chegar ali em cima e, finalmente, quem diz que foi lá em cima e voltou para contar, está mentindo, sonhando ou delirando. E nem sonho, nem mentira e nem delírio podem sustentar a fé e a esperança de ninguém.
Que bom é que, lendo as Escrituras Sagradas, eu posso me concentrar em vários versículos, e posso ser lembrado que eu não sou um cidadão apenas desta terra, mas principalmente que eu sou cidadão do céu eternamente, que lá eu tenho morada certa preparada por Jesus (ver João 14.1-3). Que lá, finalmente, estarei no meu País, o país dos salvos (ver Hebreus 11.10,16). Isso é o Céu. Um lugar maravilhoso, porque nele, quando ali chegar, verei Jesus! Haverei de vê-lO e não só os portões do Céu (essa descrição é fria, gelada e pobre demais: portões do céu...! Ora, quem vê o Céu o vê aberto! Quando Estevão descreveu o que viu, disse que foram “os Céus abertos e o Filho do Homem de pé!” (Atos 7.55-58).
Nunca se esqueça disso: quando o assunto é definitivo, como o partir para a eternidade, envolvendo morte definitiva (e não clínica), ou quando Jesus retornar em glória para buscar os Seus, em ambos os casos definitivos, os crentes em Cristo vêem Jesus; têm contado com Jesus e Jesus está no centro.
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.2).
Nunca o crente que partiu e foi para o Céu ficou sem ver Jesus, porque, ou não partiu para estar no Céu, ou está mentindo, ou está delirando.
Uma vez no Céu, nunca mais retornarei para cá. As primeiras coisas já passaram e habitarei onde haverá justiça e nunca mais haverá dor, nem choro, nem noite!
Morarei eternamente lá quando eu partir daqui. E, uma vez no Céu, nunca mais retornarei para cá. As primeiras coisas já passaram e habitarei onde haverá justiça e nunca mais haverá dor, nem choro, nem noite! Apocalipse, capítulos 21 e 22 descrevem um lugar maravilhoso, e não falam de volta. Só de ida, só de chegada!
Para chegar ao Céu dos salvos por Cristo Jesus existe passagem só de ida, adquirida por nós graciosa e sacrificialmente em um ponto geográfico de Israel, chamado de Monte Calvário. É por este Céu que eu espero. É pelo Céu que eu anelo, mas, primeiro e antes do que tudo, o que eu mais anelo é estar com Jesus, o que é incomparavelmente melhor, e que Don nem sequer menciona em seu livro, que o Céu só é o Céu, se Cristo estiver presente.
Ninguém tem que preparar o caminho para mim com a sua descrição ou experiência. Cristo e o Espírito Santo já deixaram claro o suficiente para nós sobre o Céu e a eternidade, na segura, santa e precisa revelação que temos na Bíblia. Não precisamos do relato de Don Piper e nem de ninguém como “complemento”. A Palavra de Deus é suficiente. É por isso que é chamada de “Palavra”. O resto, são livros que vêm e que passam. Só a Palavra de Deus permanece eternamente.8]
Nos hinos da nossa fé o Céu é a esperança de gozo e felicidade eternos. E Cristo é o almejado por todos que nEle creram. Um Céu sem ver Jesus não é Céu, de maneira nenhuma!
Então, Don Piper não foi ao Céu!
Para mim e para você ficam o incentivo e o encorajamento: falemos sobre o Céu, com os pés na terra, a cabeça e a fé nos devidos lugares. Aí, quando chegar o momento de partir, poderemos dizer, por graça, como disse Paulo:
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Tm 4.6-8).
E, enquanto pregamos o Evangelho e esperamos ir para o Céu, cumpramos o nosso trabalho de evangelistas. E cantemos hinos inspiradores, que retratam bem a nossa fé!
Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou;
Do reino lá do céu embaixador eu sou.
Meu Rei e Salvador vos manda em seu amor
As boas-novas de perdão.
Eis a mensagem que me deu
Aquele que por nós morreu;
“Reconciliai-vos já”, é ordem que ele dá:
“Reconciliai-vos já com Deus”!
É ordem do meu Rei que todo pecador
Arrependido já, confesse ao Salvador
Todo pecado seu, pois ele prometeu
Dar o perdão por seu amor.
No meu eterno lar não há perturbação;
Eterno gozo e paz os salvos fruirão!
E quem obedecer a Cristo vai viver
No reino eterno do meu Rei.
Notas
- Ver, Lucas 16.19-31; Hebreus 9.27; 2 Samuel 12.22,23. No ensino de Jesus em Lucas 16.31, o Senhor reforça: “eles têm Moisés e os profetas”, ou seja: tudo o que qualquer pessoa precisa para saber sobre a Eternidade e a realidade do Céu e do Inferno, está na Bíblia. O Senhor não utilizaria outro recurso vindo dos mortos. A Sua Palavra é única. Ele não precisa da palavra de Don Piper e nem de ninguém também neste assunto.
- É assim que está, de maneira bem atraente, já na capa do seu livro.
- É no contexto de sofrimento e recuperação no hospital que Don Piper assim registra; “...Logo depois que a música [do grupo evangélico The Imperials”, que ele colocara para ouvir] David Meese cantou We are the reason (Nós somos a razão). Suas palavras me fizeram lembrar que nós, os seres humanos, somos a razão pela qual Jesus Cristo chorou, sofreu e morreu na cruz” é só aqui e só assim que Don Piper irá mencionar a cruz de Cristo, e assim mesmo, em um contexto totalmente centrado no homem.
- En passant é uma expressão francesa que quer dizer “de passagem”; como que “passando rápido”, algo ocorrido na brevidade do momento.
- “...Quando ouvi aquelas duas canções, Deus me curou. O desespero deixou meu coração. As cadeias foram quebradas. Eu também sabia que nada do que me aconteceu (ou ainda aconteceria) poderia ser tão horrível quanto o sofrimento pelo qual Jesus passou”.
- No capítulo 10 “Mais Milagres”, quando a sua vida dá uma guinada, só e tão somente músicas são mencionadas como agentes restauradores do ânimo, da coragem e da fé. Nenhuma menção há sobre a Bíblia, a Palavra de Deus. Nem uma sequer.
- Veja, por exemplo, Marcos 5.1-14; Mateus 17.17-21, etc.
- João 5.38,39