Dores de Parto no Oriente Médio
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21.25-28).
Estamos vivendo num mundo muito atribulado: tivemos um terremoto arrasador no Japão (o maior já registrado em sua história), seguido de um tsunami e da liberação de material radioativo dos reatores; depois, os piores tornados nos Estados Unidos em 80 anos, quase todo o Oriente Médio envolvido em levantes e revoltas populares, com milhares de mortos, e o assassinato de Osama Bin Laden com a promessa de ondas de violência e vingança como consequência.
Jesus usou uma expressão muito interessante ao anunciar as angústias dos últimos tempos: “… estas coisas são o princípio das dores” (Mc 13.8). A expressão princípio das dores no grego poderia ser traduzida dores de parto. Em outras palavras, não é um processo negativo. São dores relacionadas com a vinda do Reino e a volta de Jesus. “Quando essas coisas começam a acontecer”, ele disse, “erguei a cabeça, porque a vossa redenção se aproxima.”
Precisamos compreender um fato muito simples, mas tremendamente encorajador: o Senhor está completamente no controle! Veja este texto: “Reina o Senhor. Revestiu-se de majestade; de poder se revestiu o Senhor e se cingiu. Firmou o mundo, que não vacila. Levantam os rios, ó SENHOR, levantam os rios o seu bramido; levantam os rios o seu fragor. Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar” (Sl 93.1,3,4). No meio de toda a tempestade, de tufões e tsunamis, das imensas e furiosas ondas do mar, o Senhor está entronizado em poder.
Também no Salmo 46: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (vv.1-11). Quem está dirigindo e efetuando todas essas coisas? O Senhor. E onde podemos estar seguros? No seu refúgio.
Por que tudo isso está acontecendo? Porque tudo precisa ser abalado antes da vinda do Reino inabalável. “… aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12.26-29). Por que esse reino é inabalável? Porque o Rei é inabalável. E todos os que confiam no Rei, que foram salvos com salvação eterna, são tão inabaláveis quanto o próprio Rei.
No meio de toda essa turbulência, o Senhor levou nosso querido irmão, David Wilkerson, num trágico acidente de carro, no Texas, EUA. Ele foi tomado instantaneamente para a presença do Senhor. A última voz de advertência nos Estados Unidos foi encerrada. Se ainda não podemos afirmar que tudo o que ele previu de fato acontecerá, por outro lado, sabemos que era um servo fiel que enfrentou muita crítica e oposição para advertir os Estados Unidos do juízo que viria sobre o país e sobre toda a Terra.
Quero fazer uma breve análise de alguns dos últimos acontecimentos no mundo à luz da Palavra de Deus.
1. A morte de Osama bin Laden
Depois do assassinato de Bin Laden por uma equipe de comandos americanos na mansão em que vivia no Paquistão, os líderes dos países do Oriente Médio e do próprio Paquistão estão bastante temerosos quanto a possíveis retaliações. Vejo como fato muito significativo que os líderes muçulmanos moderados acreditam, quase sem exceção, que virão consequências muito sérias.
Embora o assassinato possa ser considerado uma justa retribuição por tantas mortes causadas nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Espanha e em outros países, devemos entender que é mais ou menos como matar um grande marimbondo e, em seguida, ser perseguido pelo enxame inteiro.
Esse homem se via como quem começou (em 11 de setembro de 2001) a grande guerra final predita no Alcorão – que inclui a destruição de Israel, o aniquilamento do povo judeu e a conquista dos Estados Unidos e das nações ocidentais. Uma parte importante da estratégia para cumprir essa missão é o crescimento da população muçulmana nas nações ocidentais e no restante do mundo – por meio de imigrações maciças, conversões, investimentos e pela simples multiplicação biológica.
O assassinato de Bin Laden terá, sem dúvida, consequências muito fortes. Ele morreu, aos olhos dos muçulmanos militantes, como mártir, o que poderá resultar no recrutamento de milhões de jovens, tanto homens quanto mulheres, inflamados com uma nova paixão por Islã.
O nazismo, que causou tanto sofrimento para o mundo, especialmente na Europa, era uma força espiritual, não política. Há muitos anos, quando eu dava palestras na Áustria, conheci Herr Kunuple, que havia sido professor de Escola Dominical de Adolf Eichmann, tenente-coronel de Hitler e o grande responsável pela logística de extermínio no Holocausto. Kunuple contou-me que Eichmann era um garoto bonzinho, aparentemente muito bem comportado, até que, durante a adolescência, ele se transformou por completo.
Era como se tivesse se tornado outra pessoa, com outro temperamento e comportamento. Kunuple não conseguiu entender o que havia acontecido até que descobriu que a mudança ocorrera a partir do dia em que ingressou na Juventude de Hitler. Não tenho dúvida alguma de que Adolf Eichmann foi tomado por um demônio desde o momento em que se tornou membro da organização. Uma força espiritual o dominou, produzindo ódio pelo povo judeu.
A mesma coisa acontece com o Islamismo militante. Forças demoníacas estão em operação, trazendo a disposição ao suicídio, ao ódio, à paixão, ao desprendimento de si mesmo. É isso o que está realmente por trás desses movimentos, e é assim que precisamos encará-los.
2. A turbulência nos países do Oriente Médio
É muito evidente, para todos os que acompanham as notícias e que conhecem a história da região, que nunca houve nada semelhante ao que estamos presenciando hoje. Nunca houve uma revolução popular na sociedade árabe.
Tudo começou no Líbano, quando os membros do Hizbollah que faziam parte da coalizão do premiê moderado Saad Hariri resolveram renunciar em massa, causando a queda do governo. Com a nomeação de um novo premiê favorável ao Hizbollah, surgiram protestos e manifestações em várias cidades.
Em seguida, o contágio da revolta popular afetou a Tunísia, o mais moderado dos países árabes, com uma classe média significativa. Ignorando o perigo, apesar das mortes e da repressão, as pessoas saíram às ruas em números cada vez maiores, até que o ditador Ben Ali, no poder por 23 anos, fugiu do país.
Dali, a contaminação passou para a Algéria e o Marrocos, que não ganharam muito destaque nas notícias, e, depois, para o Egito, que passou a ser foco da atenção de todo o mundo. Mubarak, no poder durante 40 anos, apesar de ter sido ditador e de ter oprimido o povo em benefício próprio, havia sido um elemento de estabilidade e paz na região, tendo, inclusive, mantido o Tratado de Paz com Israel.
Os levantes populares passaram depois para a Líbia, onde os combates entre as forças de Gaddafi e os rebeldes ainda continuam. Outros países afetados foram o Iêmen (país que tem ajudado a combater as forças da Al Qaeda), Omã (onde havia certa liberdade para o trabalho cristão), Bahrein, Jordânia e Síria (onde a repressão tem resultado em muitas mortes).
É realmente incrível ver tudo isso diante dos próprios olhos. O que significa? O resultado final, com certeza, será um novo Oriente Médio. Se produzisse verdadeiras democracias, com eleições transparentes para membros do Parlamento, um poder judiciário independente e liberdade genuína, seria causa de grande celebração. Entretanto, vejo que o verdadeiro vencedor de toda essa turbulência será o Islamismo militante e fundamentalista.
A Irmandade Muçulmana é que deve obter os maiores avanços e as maiores vitórias. Já é a maior organização no Egito. Em quase todos os Estados árabes, ela foi banida: na Tunísia, na Líbia, na Algéria, no Marrocos, no Iêmen, na Jordânia, na Síria, no Iraque. Por que isso? Porque, apesar de possuir um discurso muito agradável e democrático em favor da liberdade, os governantes desses países sabem muito bem qual é o objetivo da Irmandade. Eles querem usar a democracia para destruir a democracia. Ouvi o líder da Irmandade dizer em discurso que quer uma “democracia islâmica”. Em outras palavras, cristãos e judeus serão cidadãos de segunda classe. Ou seja, não haverá verdadeira democracia.
Hitler fez exatamente a mesma coisa. Assim que foi eleito democraticamente, em 1933, ele passou a destruir, parte por parte, toda a estrutura da democracia na Alemanha.
3. A situação de Israel
Como fica Israel diante de tudo isso? Os países envolvidos estão cada vez mais dedicados à causa islâmica radical. De acordo com o propósito de Alá, expresso no Alcorão, Israel deve ser destruído. O Egito já está cogitando o rompimento do tratado de paz que tem com Israel. Reabriu as passagens para a faixa de Gaza, para entrada de armamentos, e fez uma aliança com o Hamas, que nada mais é do que a versão palestina da Irmandade Muçulmana.
Israel precisará de uma nova estratégia civil e militar para lidar com o novo cenário. Muitas vezes, nas últimas décadas, a nação de Israel foi protegida por causa de estratégias providenciais tomadas por seus líderes. Sabemos que isso só pode ter sido providência do Senhor, e devemos orar para que ele conceda novamente sabedoria e discernimento aos políticos e líderes militares em Israel.
Uma das estratégias já implementadas chama-se Domo de Ferro, um sistema de defesa contra ataques por mísseis, que já anulou muitos mísseis lançados pelo Hamas. Devemos orar para que Israel tenha esse tipo de estratégia no futuro próximo.
Devemos orar também para que o governo de Israel não ceda diante das pressões. Há muita pressão, de dentro e de fora do país, para que o premiê, Benjamin Netanyahu, faça concessões ao presidente palestino, Mahmoud Abbas. Você pode ficar chocado com esta afirmação, mas Abbas não é um moderado como muitos pensam. Ele planejou o massacre de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique, em 1972. Foi o arquiteto da política de destruir Israel, parte por parte, adotada oficialmente pela OLP (Organização para a Libertação da Palestina) por volta de 1974.
Anos atrás, eu agradecia a Deus por Yasser Arafat, porque cada vez que ele aparecia na televisão, em qualquer lugar no mundo, milhares de pessoas passavam a apoiar Israel. Agora, com Mahmoud Abbas, com toda sua postura de bondoso cavalheiro, lutando em favor da paz, as pessoas são enganadas e conquistadas por ele. Atualmente, há uma forte onda mundial de apoio aos palestinos.
Em setembro, ele planeja uma declaração unilateral na ONU de um estado palestino independente com as fronteiras de 1967. Mais de 130 países já reconheceram a Palestina como Estado soberano, o que representa mais da metade dos membros da ONU. Ele também negociou uma reconciliação entre as facções adversárias de Fatah e Hamas, que há pouco tempo lutavam amargamente entre si. O Hamas, cuja constituição exige a destruição de Israel, está exigindo que o Fatah também retire seu reconhecimento do Estado de Israel.
4. O papel do Irã
O Irã é um país muçulmano e não árabe. Embora não tenha provocado as recentes revoltas populares nos países do Oriente Médio, é certo que tem envolvimento. O Egito já está preparando-se para reatar relações diplomáticas com o Irã. O grande problema para os países ocidentais tem sido a escolha entre o apoio a governos ditatoriais que mantiveram estabilidade na região (combatendo a Al Qaeda e a Irmandade Muçulmana, mas, ao mesmo tempo, reprimindo direitos humanos) e esse movimento genuíno e popular em favor da democracia, porém com grande probabilidade de cair nas mãos de extremistas islâmicos.
O Irã, sob a mão de ferro do presidente Khamenei e do primeiro-ministro Ahmadinejad, é um Estado islâmico, sem liberdade. Enquanto a atenção do mundo ficou voltada para o terremoto no Japão e todas as revoltas no mundo árabe, o Irã continuou silenciosamente com seu programa nuclear. Sua determinação, com sanções ou sem sanções, certamente dará resultado. Apesar do vírus Stuxnet, desenvolvido no ano passado para paralisar o programa iraniano, e de outros que vieram depois, o objetivo deles será atingido.
As Nações Unidas e os governos ocidentais estão, em grande parte, passivos. Um dia, não muito distante, o Irã vai testar sua bomba nuclear, e o mundo inteiro vai acordar para uma nova situação. Isso será uma ameaça não só para Israel e o Oriente Médio, mas para todo o mundo. O Irã com a bomba atômica será semelhante a Hitler, se ele tivesse chegado a possuí-la. As consequências serão horríveis, para o mundo todo, sendo que ninguém está agindo com determinação enquanto ainda há tempo.
5. A Turquia
Este é outro país muçulmano e não árabe. Costuma ser considerado um modelo de democracia, um exemplo para o mundo árabe seguir. No entanto, lá também está havendo um grande avivamento islâmico, responsável, inclusive, por conduzir ao poder Erdogan, o premiê atual. Sob a liderança dele, a Turquia fez aliança com o Irã. A mudança na Turquia é especialmente preocupante, porque já é membro da aliança militar da Europa ocidental, a OTAN, e está tentando ingressar na União Europeia.
O histórico da Turquia em relação a direitos humanos é terrível. Seu tratamento de minorias, como os curdos e os cristãos, está bem longe de ser um modelo – para não dizer algo mais pesado –, e existem manchas sérias em sua história, como o genocídio armênio e assírio (cristãos siríacos), de 1911 a 1917, e a expulsão de milhões de gregos em 1926. Além disso, a atitude da Turquia em relação à liberdade de imprensa também é altamente restritiva, estando entre os piores regimes do mundo nessa área de acordo com as organizações mundiais de direitos humanos. Muitos jornalistas e repórteres estão presos atualmente, sem julgamento ou direito de defesa.
Em síntese, a Turquia está mudando, sem revolução, diante dos nossos olhos, passando de aliada e parceira de Israel a inimiga e adversária declarada. Isso traz uma mudança séria para o quadro no Oriente Médio. É semelhante ao que aconteceu, há algumas décadas, com o Irã. É importante entender isso dentro do contexto das profecias bíblicas sobre o tempo do fim, o que deve motivar-nos ainda mais à intercessão por Israel e pelo cumprimento do plano de Deus.
6. Intervenção da ONU na Líbia
A intervenção recente da ONU no conflito interno da Líbia foi a primeira vez em que a entidade internacional agiu dessa forma numa guerra doméstica. Uma resolução foi aprovada com unanimidade no Conselho de Segurança, sendo que seis países membros se abstiveram. Isso tornou legal a ação militar da OTAN. Embora ainda não tenha havido uma conclusão ao conflito, e alguns países tenham deixado de participar da ação, houve um precedente com grande significado para o futuro.
Se uma resolução for tomada no Conselho de Segurança contra Israel, e não houver nenhum veto, uma união de países poderá tomar ação militar contra Jerusalém, assim como fizeram na Líbia. Isso seria um cumprimento das profecias de Zacarias sobre todas as nações se unindo contra Jerusalém (Zc 12.3,9; 14.2).
Será que já estamos nos aproximando dessa época? O Senhor disse que procurará “destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). Em outras palavras, haverá enorme juízo sobre todas as nações que tomarem partido contra Israel. Assim, não serão dias de angústia e conflito só para Israel, mas também de destruição, morte e ruína para aquelas nações.
Além disso, se for cercado por inimigos bem armados, sem muita chance de vitória, Israel não hesitará em lançar mão do seu arsenal nuclear. Como no cerco de Masada pelos romanos, quando os judeus se suicidaram para não se entregar, eles poderão enfrentar uma situação semelhante quando forem atacados por todas as nações. Lembro que Golda Meir, premiê de Israel durante a Guerra de 1973, pediu ajuda de Nixon, presidente dos Estados Unidos. Quando ele não quis ajudar, ela respondeu: “Então teremos de usar nossas armas nucleares”.
Será nesse cenário, descrito em maiores detalhes em Ezequiel 38 e 39, que se cumprirá a profecia de Zacarias: “E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram ; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito, e chorarão por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.10).
Devemos levar muito a sério as palavras do Senhor Jesus: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21.28). Essas são as dores de parto do Reino que está chegando. Teremos de passar por algumas coisas, teremos de ser fiéis no meio de um processo doloroso – mas nos lembremos das palavras do salmista: não importa se as montanhas forem lançadas no mar e tudo for abalado e despedaçado; o que importa é que há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. No que nos concerne, o Senhor reina. Acima do rugido do mar, dos brados das ondas, o Senhor nas alturas é muito mais poderoso.
Querido filho de Deus, use toda essa informação como combustível para a oração – em favor de Israel, mas também em favor do remanescente fiel da nação onde você está, para que Deus nos proteja no meio de todos esses juízos, tornando-nos fiéis testemunhas aos de fora, capazes de arrancar as pessoas da ira de Deus como tições do meio das chamas (Zc 3.2).
Lance Lambert nasceu na Inglaterra e teve uma experiência de conversão aos 12 anos de idade. Como jovem, estudou a língua e cultura chinesa para ser missionário na China. Antes de ir para lá, porém, a revolução comunista fechou as portas para todos os missionários. Depois de descobrir sua ascendência judia, Lambert se tornou cidadão de Israel em 1980 e vive hoje em Jerusalém. Seu pai e muitos outros membros de sua família morreram no Holocausto. É um dos mais destacados estudiosos atuais da Bíblia sobre escatologia e o papel de Israel no plano de Deus. Periodicamente, há muitos anos, ele escreve uma análise sobre os acontecimentos no Oriente Médio à luz da Palavra de Deus.
Para ter acesso aos seus artigos, palestras e estudos, visite seu site: www.lancelambert.org.
Fonte: Revista impacto
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