terça-feira, 31 de agosto de 2010

VOCÊ É UMA RARIDADE

m

Você é Uma Raridade

Temos a tendência de ser ingratos. Ficamos chateados com minúcias. Se as coisas não acontecem conforme planejamos, ficamos aborrecidos, reagimos com exagerada sensibilidade, resmungamos, reclamamos, ficamos melindrados e insatisfeitos. Mas nem nos damos conta como nossa vida é boa. Espero que as comparações que li recentemente em uma revista abram nossos olhos para a realidade:
A Bíblia nos exorta: "Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18). Veja a seguir alguns dos motivos para dar graças a Deus.

Se, para efeito de comparação, reduzirmos a 100 pessoas a população mundial de mais de seis bilhões, aplicando os mesmos critérios de proporcionalidade hoje vigentes no mundo, chegaremos aos seguintes dados: Nesse grupo de 100 pessoas teríamos 57 asiáticos, 21 europeus, 14 americanos e 8 africanos. Entre as 100, 52 seriam mulheres e 48 homens, 30 brancas e 70 de cor, 30 cristãs e 70 não-cristãs. Seis pessoas deteriam 59% do capital mundial, e estas seriam de origem européia. Oitenta pessoas viveriam em situações quase insuportáveis. Setenta seriam analfabetas e 50 não teriam roupas para se vestir adequadamente. Uma pessoa estaria morrendo e outra nascendo. Apenas uma teria computador e outra teria diploma universitário.

Pense no fato de que você – muito provavelmente – faz parte dos poucos privilegiados que vivem nesta terra e alegre-se por ser uma raridade. Pois, caso tenha acordado com saúde hoje pela manhã, você estará em melhor situação que milhões de pessoas que não sobreviverão à próxima semana.

Se nunca esteve exposto ao perigo de uma guerra, à solidão de uma prisão, ao tormento da tortura ou à fome insuportável, então você vive muito melhor do que 500 milhães de outras pessoas. Se você pode ir à sua igreja sem ter medo de ser molestado, preso ou perseguido, ou até de ser morto por sua fé, estará vivendo melhor que três bilhões de pessoas. Se tem comido na geladeira, roupas em seu guarda-roupas, um teto sobre a cabeça e um lugar para dormir, então você é mais rico que 75% dos habitantes da terra. Se tem dinheiro no banco, na poupança ou em sua carteira, então você faz parte dos 8% de abastados deste planeta. Caso seus pais ainda seiam vivos e ainda estejam casados um com o outro, então, realisticamente, você faz parte de uma rara minoria. Se consegue entender estas linhos, você é um abençoado que sabe ler, entre bilhões de pessoas analfabetas.
Com certeza temos todas as razões do mundo para praticarmos aquilo que lemos em Efésios 5.20: "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo". 

Ao mesmo tempo, devemos dedicar-nos inteiramente à tarefa de levar a mensagem da salvação, libertação e vida plena em Jesus a tantas pessoas que ainda não têm acesso a ela. 

(Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
Postado por Roberto
Abraço
 

O QUE RESERVA O AMANHÃ?


 
 

O que nos reserva o amanhã?

Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele (Salmo 37:5).
Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia (Provérbios 27:1).

O que nos reserva o amanhã?

Hoje, muitas pessoas se perguntam: “O que este ano reserva para mim ou para nós?” Essa questão é relevante no primeiro dia do ano, visto que os acontecimentos são sempre anotados no ano em que eles acontecem, quer sejam puramente pessoal ou de importância histórica. As circunstâncias da vida nos trazem dor e alegria. A maioria de nós gostaria de saber quais situações felizes nos esperam e também faria de tudo o que estivesse ao alcance para evitar as tristes.
Estamos preparados para admitir que Deus tem as chaves de nossa vida? Ou atribuímos tudo ao acaso? Será que acreditamos ser os mestres de nosso destino? Todos os que acham que controlam sua vida têm de reconhecer que as doenças graves ou as tragédias provam que essa é uma crença errada. Ambas alteram radicalmente o curso que traçamos para nós.
O rei Ezequias ficou seriamente doente, mas quando se recuperou, reconheceu que Deus havia intervindo para o abençoar: “Eis que, para minha paz, eu estive em grande amargura; tu, porém, tão amorosamen­te abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38:17).
Desejamos aconselhar nossos queridos leitores a começar este ano colocando suas vidas nas mãos de Deus e buscando Sua vontade por meio da leitura da Bíblia. Ele não falhará em responder. O Senhor mostrará o caminho da salvação e da bênção: Seu Filho, Jesus Cristo. Ele pode nos dar a paz de espírito que necessitamos para enfrentar as dificuldades da vida. Como Ezequias, devemos perceber que elas são instrumentos para fortalecer nossa confiança nEle. 

Postado por Roberto
Fonte: www.apaz.com.br
Abraço
 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DEIXAR A ANSIEDADE


Deixar a Ansiedade

A tarefa mais difícil dos cristãos

"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo" (Sl 91.3-4).

Embora em muitas passagens da Bíblia tenhamos promessas da fidelidade, da provisão e da proteção de Deus, a tarefa mais difícil dos cristãos, a meu ver, consiste em seguir a ordem expressa nas três palavras "não andeis ansiosos".

Uma senhora idosa disse certa vez que havia sofrido muito, principalmente por causa de preocupação e medo de coisas que nunca aconteceram. Corrie ten Boom disse sobre este assunto:

Eu creio que, quando nos preocupamos, praticamente nos comportamos como ateus. Ou cremos em Cristo, ou não cremos. Ele disse: "Eu venci o mundo". Ele venceu? Ou Ele apenas nos prega uma peça de mau gosto?

Muitas vezes procedemos como pessoas que usam o elevador, mas não colocam a pesada mala no chão, preferindo segurar todo o peso. Na verdade somos crentes, mas simplesmente não nos aventuramos a entregar a nossa carga de preocupações Àquele que quer se preocupar conosco, que cuida de nós e nos conclama na Bíblia:

Não se preocupem!

Na prática, como demonstramos que "não nos preocupamos com nada"? Filipenses 4.6-7 nos diz:

"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."
"Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-Lhe suas respostas" (Fp 4.6, A Bíblia Viva).

A exortação de Deus "Não andeis ansiosos" não é um conselho amoroso, um desejo ou um pedido, mas uma ordem! Nela somos chamados a assumir a tarefa mais pesada dos cristãos.
De fato existem muitas coisas que podem nos preocupar. Problemas familiares: o que será dos nossos filhos? o que acontecerá se eu perder o emprego – o dinheiro ainda será suficiente para todos? Nos negócios: no último ano as coisas correram bem. Mas neste novo ano, será que venceremos todos os obstáculos? Outras preocupações: medo de câncer, medo de infarto, de qualquer outra doença ou de um acidente. Medo de alimentos que prejudicam a saúde, da morte repentina, da guerra, da inflação... Talvez sobre a prancheta com a lista das preocupações até existam coisas das quais poderíamos dizer: "Nesse caso, tenho razão em me preocupar". Todavia, simplesmente devemos concordar que esse procedimento é totalmente contrário à ordem de Deus: "Não andeis ansiosos de cousa alguma".

Racionalmente nos preocupamos de fato, mas o cuidado de Deus está acima do nosso entendimento. Por isso também está escrito a esse respeito: "Não andeis ansiosos... E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.6-7). A paz que Deus dá excede e vence qualquer dúvida da nossa mente e supera todas as ansiedades, pois está enraizada na pura confiança em Deus. Em todas as lutas da vida, quando Ele enche nosso coração com paz celestial, guarda-nos na comunhão com Cristo Jesus.
Não se preocupem

Não andeis ansiosos, porque grande é o Senhor

Por que a Bíblia insiste tanto em, como cristãos renascidos, não nos preocuparmos? "Não andeis ansiosos... Porque nisso resplandece a grandeza de Deus que excede a tudo. O Eterno, o Guardador da nossa vida, é tão poderoso e tão preocupado conosco que realmente não precisamos estar ansiosos por nada. É uma honra para Ele assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7). Certamente, uma coisa não funciona sem a outra. Somente quando lançamos todas as nossas ansiedades sobre o Eterno, Ele também cuida de nós. Mas se arrastamos as nossas ansiedades junto conosco, então nós mesmos criamos muita aflição, muito sofrimento e muita inquietação. Além disso, toda preocupação não adianta nada, pois o próprio Senhor Jesus diz: "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida... vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas" (Mt 6.27 e 32b). Quem assim mesmo tenta resolver sozinho seus próprios problemas mostra que não reconhece a grandeza de Deus, ou seja, torna o Senhor pequeno e rouba-Lhe a Sua honra!

A seguir quero fazer algumas perguntas que podem ser úteis para você:
  • Você crê que o Senhor Jesus ouve as orações?
  • Você crê que Deus cuida de nós?
  • Você crê que Deus zela pelos nossos interesses?
  • Você crê que Deus consegue resolver mesmo as nossas maiores dificuldades?
  • Você crê que nada em nossa vida passa despercebido para o Senhor Jesus?
  • Você crê que Deus é Todo-Poderoso?
  • Você crê que Deus nos dirige e faz com que tudo contribua para o nosso bem?
Se você pode responder a todas estas perguntas afirmativamente – então, por que ainda se preocupa?

Racional e teoricamente sabemos tudo muito bem; sabemos de cor promessas como, por exemplo, o Salmo 23; somos instruídos e crescemos no discipulado cristão; podemos testemunhar de experiências que fizemos com o Senhor – mas, mesmo assim, ainda não aprendemos a entregar as nossas preocupações totalmente ao Senhor. Quando surgem novos problemas, voltamos a nos preocupar e ficamos ansiosos, exatamente como fez Israel no deserto. Assim vemos que a ordem "não andeis ansiosos" é de fato uma das tarefas mais difíceis do verdadeiro cristão.

Bill Bright disse certa vez em relação a 1 Pedro 5.7:

Reconheci que, em minha vida, ou sou eu que carrego os fardos ou é o Senhor Jesus. Não podemos carregá-los juntos, e eu decidi lançá-los sobre Ele.

Não se preocupar, naturalmente, não quer dizer que os problemas são retirados de nós instantaneamente, mas sim que é levado o peso que esses fardos representam em nossas vidas. Os problemas nem sempre são solucionados imediatamente, mas somos libertos da pressão deles. Então podemos experimentar o que diz o Salmo 68.19b: "Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação". A Bíblia Viva diz: 

"Louvado seja o Senhor! Ele leva nossos problemas e nos dá a sua salvação."

Quão grande é o Senhor? A Bíblia está cheia de exemplos da providência de Deus para com o Seu povo e para com os Seus filhos:
  • Israel esteve por 40 anos no deserto. Nunca faltou pão e água aos israelitas, e suas sandálias não se gastaram nos seus pés (Dt 29.5). Quando Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, ainda tinham nos pés as mesmas sandálias que usavam quando saíram do Egito!
  • Nenhum pardal cairá no chão sem o consentimento do Pai. Alguém disse: "Deus participa do funeral de cada pardal". Quanto mais preciosos somos nós do que um pardal (Lc 12.6 e Mt 10.29)?!
  •  
  • Ele veste os lírios no campo com glória e esplendor maiores que a glória de Salomão (Mt 6.28-30). Ele que se preocupa com cada
    boi, quanto maior cuidado tem de nós (1 Co 9.9-10)!
  • Jesus Cristo, o Bom Pastor, toma sobre Seus ombros cada ovelha perdida que encontra (Lc 15.3-7) como o sumo sacerdote trazia sobre seus ombros e sobre seu peito os nomes das doze tribos de Israel (Êx 28.6-29). E Jesus é o grande Sumo Sacerdote.
  • Nossos nomes estão gravados nas Suas mãos. Na cruz Ele nos sustenta plenamente (Is 49.16).
  • Ele conta os cabelos da nossa cabeça, e nossas lágrimas são recolhidas por Deus e inscritas no Seu livro (Mt 10.30 e Sl 56.9). Qual pai ou mãe já fez isso, alguma vez, com seus filhos?
  • Nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Is 54.17); nós somos como a menina do Seu olho (Zc 2.8).
  • Não submergiremos nos rios e não queimaremos no fogo (Is 43.2).
  • Em toda a nossa angústia Ele é angustiado (Is 63.9).
  • Aquele que nos guarda não dormita nem dorme (Sl 121.3-4).
  •  
  • Ele nos compreende mesmo sem palavras, disse o rei Davi (Sl 139.2).
  •  
  • Ele é tão grande que entregou Sua vida por nós (Jo 10.11), e não cuidaria de nós todos os dias?
  • Ele nos carregará até que tenhamos cabelos brancos e cuida de nós "desde o princípio até ao fim do ano" (Is 46.4 e Dt 11.12).
  • E em Hebreus 13.5 lemos: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei".
Grande é o Senhor

Por que não devemos nos preocupar

1. Porque as preocupações são desnecessárias

Não estamos expostos ao destino cruel, nem entregues ao acaso. Pelo contrário, está escrito que Ele – por amor do Seu nome – nos guia pelas veredas da justiça (Sl 23.3).

Quando Rute procurou ansiosamente um campo de cereal maduro para poder sobreviver com sua sogra, está escrito: "Por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz" (Rt 2.3). Isso foi mero acaso, ou foi o Senhor que a dirigiu? Quando Rute voltou para sua sogra Noemi com batante cevada e lhe contou tudo, será que ela disse: "Oh, que coincidência!"? Não, ela sabia muito bem que isso fora o cuidado de Deus por elas e se regozijou, dizendo:
 
"Bendito seja ele (Boaz) do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos" (v. 20). A graça e o fiel cuidado de Deus estavam por detrás da vida dessas duas mulheres.

2. Porque as preocupações não adiantam

De maneira nenhuma elas são capazes de solucionar algum problema. Certa vez, alguém disse: "As preocupações nunca eliminam as dores do futuro, mas acabam com o poder do presente." Com preocupações não podemos prolongar nossa vida (Mt 6.27).

3. Preocupações são nocivas

Li recentemente que as enfermidades psicossomáticas têm aumentado muito. Muitas úlceras, problemas cardíacos e outras doenças têm sua origem nas preocupações. Elas provocam tensões, mau humor e nervosismo.

4. Preocupações nos tiram a liberdade

Corrie ten Boom disse: "Provavelmente as preocupações são nossos carcereiros mais constantes."

5. Preocupações são pecado

A Bíblia diz: "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14.23b). Preocupações põem em dúvida a sabedoria e o poder de Deus. Elas insinuam que Ele não age, que não se importa conosco e que não se interessa por nós.
Não devemos nos preocupar

A cruz – expressão máxima da preocupação de Deus conosco

A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, todos os pecados, todas as aflições. A cruz é a maior prova do cuidado de Deus por nós, ali temos ajuda. Justamente na cruz, o Senhor nos mostra o quanto está preocupado conosco. Está escrito em João 19.25-27: "E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa." Até em meio ao Seu próprio sofrimento, quando estava dependurado na cruz, cheio de dores, o Senhor se preocupou com Sua mãe e com Seu discípulo João. Que maravilhoso exemplo do amor e do cuidado de Deus!

Devemos levar todas as nossas preocupações até a cruz; nesse sentido, Paulo também nos diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Fp 4.6).

Assim como não devemos nos preocupar por "coisa alguma", devemos fazer conhecidas "em tudo" as nossas petições a Deus, com ações de graça. "Em tudo" significa que não existem coisas, por mais pequeninas ou maiores que sejam, pelas quais não devêssemos orar. Não deveríamos administrar algumas coisas por nossas próprias forças, deixando outras por conta de Deus. Nosso Pai celeste tem poder para resolver todos os nossos problemas.

Devemos orar e suplicar "com ações de graça". Devemos agradecer ao Senhor por benefícios já recebidos e agradecer no presente pela certeza dos benefícios futuros. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito" (1 Jo 5.14-15). 

(Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
Postado por Roberto
Fonte: www.apaz.com.br
Abraço

AS PREOCUPAÇÕES DA VIDA

As Preocupações da Vida

Sem dúvida, vivemos em uma época muito especial, em que podemos contar com a volta de Jesus a qualquer momento. Os sinais dos tempos falam uma linguagem muito clara e sempre mais insistente. Parece que nos aproximamos da Grande Tribulação a largos passos. Em Israel busca-se a paz, a Terra Prometida está sendo repartida e a globalização avança com velocidade vertiginosa. Na Europa o clamor por um novo Império Romano torna-se cada vez mais forte. O novo presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, recentemente expressou sua visão de um novo Império Romano ao afirmar: "Pela primeira vez desde a queda do Império Romano temos a chance de unir a Europa – desta vez não pela força das armas, mas na base de ideais comuns e de regras negociadas". Na Alemanha, a igreja luterana e a igreja católica chegaram a uma unidade e a uma aproximação jamais vistas. Mas, conforme alguns teólogos evangelicais, a declaração oficial conjunta sobre a doutrina da justificação seria somente um ideal ecumênico, nada tendo em comum com seu sentido original, sendo interpretada apenas no sentido católico-romano. 

Uma notícia ruim segue à outra. Os intervalos entre elas são cada vez menores e sua intensidade aumenta. Alguém disse recentemente: "A situação está tão séria que não podemos mais apenas comentá-la – devemos elevar nossa voz". Entretanto, como nós cristãos ainda nos encontramos sobre a terra e somos confrontados com sofrimentos e dificuldades, corremos o risco de ficar com medo e de preocupar-nos com o atual estado de coisas. Muitos olham para o futuro com apreensão. O perigo para os crentes nestes tempos finais, conforme as palavras do Senhor Jesus, não está no risco de sucumbir no meio de tantos problemas, mas em se preocupar com tudo o que está acontecendo. E é justamente em relação às preocupações que Ele nos alerta, quando nos diz em Lucas 21.34: 

"Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço".
Paul Schütz escreveu:
As preocupações da vida são o maior tirano que existe, e ele lidera um exército de algozes e verdugos que nos comandam e escravizam. A seu serviço encontramos a desconfiança, o medo, a consciência pesada, o desalento, a murmuração, a crítica, a irritação, a amargura, a teimosia, a tristeza, a depressão, o desespero e a frieza para com Deus. "Não vos preocupeis!", é o brado contra essas inclinações diabólicas.
A respeito, vale lembrar algumas estrofes de um antigo hino:
Entrega os teus enfados,
do coração a dor,
aos paternais cuidados
do Altíssimo Senhor.
Quem nuvens, sol e vento
e o mundo faz andar,
teus passos a contento
ao bem há de guiar.

Os teus, hás de salvá-los,
ó Pai e Protetor!
Do mal hás de afastá-los
e dar-lhes Teu favor
O que lhes concederes,
será para o seu bem;
e tudo que lhes deres
o Teu amor contém.

Confia, ó alma aflita,
espera sem temor.
Humilha-te contrita,
confia em Seu amor.
Verás o Sol Eterno,
a santa luz dos céus,
que por amor paterno,
Deus dá aos filhos Seus.

(Paul Gerhardt, 1607-1676)
Tempestade
Realmente, devemos lembrar que o Senhor é Soberano e cuida de cada detalhe da nossa vida. Jesus disse em Lucas 12.6-7: "Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais." (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

Postado por Roberto
Fonte: www.apaz.com.br
Abraço

domingo, 29 de agosto de 2010

O QUE SEU PAI MAIS QUERIA

O Que Seu Pai Mais Queria

 Maria pensou que seu lindo álbum de recortes fosse agradar a seu pai – e realmente agradou! Mas, depois, descobriu que havia algo capaz de deixá-lo mais feliz ainda!

Leitura bíblica: 1 João 1.3-7

 Maria tinha 5 anos de idade e estava acostumada a esperar na janela da sala todas as tardes. Quando dava 5h10, ela saía disparada pela porta, gritando com empolgação:

- Mamãe, vou encontrar o papai!

 Corria, alegre, até à esquina da próxima quadra, onde sempre encontrava seu pai chegando em casa. Era um tempo de grande companheirismo entre os dois em que Maria andava pulando e saltando ao lado do pai, segurando firme sua mão grandalhona e olhando para cima para fazer conexão com os olhos dele. Todos os dias, os dois já aguardavam com alegria esses minutos especiais de comunhão dos quais desfrutavam juntos - até que, de repente, tudo mudou!

 Um dia, pouco antes do Natal, a pequena Maria não apareceu como de costume para encontrar-se com o pai. Embora um pouco intrigado, ele imaginou que ela pudesse estar ocupada com as amiguinhas e, por isso, não disse nada ao chegar em casa. Porém, a sensação de surpresa e perplexidade aumentou cada vez mais quando isso começou a se repetir todas as tardes. Vários dias se passaram, e Maria nunca mais aparecia para acompanhá-lo para casa. A curiosidade foi se transformando em ferida profunda que lhe penetrava até a alma, deixando um agoniado “por quê” em seu interior. Mesmo assim, nada disse a Maria.

 Enfim, chegou o Natal. Enquanto estavam assentados em volta da árvore trocando presentes, um grande embrulho foi colocado no colo do pai. Ao ler o cartãozinho, que dizia: “Para o papai, de Maria”, tudo finalmente veio à luz: a razão pela qual Maria não fora mais esperá-lo na esquina! Claramente, horas e horas de trabalho estavam embrulhadas junto ao belo álbum de recortes, com figuras e poemas, que ela preparara para aquele dia. Ela havia passado todas as tardes sacrificando o tempo em que normalmente brincava para ficar escondida no sótão preparando esse belíssimo álbum de recortes para dar de presente de Natal para o pai!

 Ele pegou o álbum e folheou as páginas, uma por uma. As figuras estavam muito bem cortadas e ordenadas. Os poemas foram cuidadosamente escolhidos (talvez, com a ajuda da mãe). O presente lhe agradou muito. Dava para ver que o quanto ele o valorizou; com certeza, seria guardado como objeto de grande significado para sempre. Era a primeira coisa que Maria conseguira fazer para ele por conta própria.

 Entretanto, de alguma forma, o maravilhoso presente não conseguiu apagar a dor da comunhão interrompida! Ele se perguntava se deveria contar a Maria o que estava sentindo; será que deveria explicar-lhe o que mais desejava acima de todas as outras coisas? Sim, ele o faria.

 Pegando Maria nos braços, colocou-a no joelho. O pai também estava tirando uma lição das horas de trabalho que a filhinha passara preparando o presente. Ele podia ver como ela aguardara com empolgação e ansiedade o momento de poder apresentar o trabalho de amor que exigira tantas horas de empenho.

 Realmente, seu coração estava cheio de gratidão por tamanho esforço e de elogios por sua habilidade e dedicação.

 No entanto, essa experiência teria de servir também como oportunidade de abrir o coração e contar para a filha o que ele realmente sentia.

- Maria – ele disse com cuidado – eu fiquei muito feliz com esse trabalho e vou guardá-lo com imenso carinho porque é a primeira coisa que você fez por mim. Mas papai acredita que há uma lição que você e eu podemos aprender com isso. Sabe, eu tenho sentido muita falta de você quando chego àquela esquina toda tarde e não a encontro mais. Agora, eu sei por que você não apareceu mais lá! Eu gostaria de dizer que as coisas que você pode fazer por mim são legais, mas não chegam nem perto daquilo que você pode ser para mim. Espero que você nunca permita que nada – nem o seu trabalho por mim – a impeça de me esperar ali na esquina toda tarde.

 Depois continuou:

- Este álbum é muito maravilhoso, mas estou tão feliz que tenha acabado, porque agora você virá correndo outra vez para me encontrar quando eu estiver chegando à esquina!

 Da mesma maneira, quantas vezes nosso Pai de amor anseia por erguer-nos ao seu trono e cochichar-nos nos ouvidos: “É comunhão que quero, não serviço!”

 Foi assim que ele falou comigo algum tempo atrás! Depois de várias semanas de reuniões, longe de casa, eu acabara de retornar. Por alguns minutos, meu filhinho de 4 anos parecia tão feliz de ter o papai de volta. Mas durou apenas alguns breves minutos, e ele já se foi! “Por quê?”, eu me perguntava. Há dias e semanas, eu estivera aguardando esse momento de estar com ele novamente. Parecia-me muito estranho que ele tivesse saído tão rápido para se ocupar com algo lá na garagem.

 Depois de esperar um pouco, fui até à porta da garagem e o chamei.

- Filho, por que você não vem para dentro de casa para ficar com o papai? Esperei tanto para podermos estar juntos.

- Papai, não posso. Estou tã-ã-ão ocupado – parecia que era tudo o que tinha a dizer.

 Reconhecendo que verdadeira comunhão não pode ser forçada se a outra pessoa não quer, voltei ao meu escritório e ocupei-me com as tarefas.

 Na manhã seguinte, como era nosso costume, ele foi comigo ao correio. Foi quando descobri o que o estivera ocupando tanto na garagem!

 Quando descemos os degraus do correio, dei de cara com o lado direito do carro que eu não vira antes de sair de casa. O que era tudo aquilo que cobria a parte lateral do carro? Seria mesmo esse o meu carro? O que será que acontecera! Olhei segunda vez e compreendi. Com toda certeza, era serviço desse garotinho ao meu lado. Colados à lateral do carro, estavam diversos papéis e pedaços de papelão – todos fixados com minha melhor fita isolante! Que bagunça!

 Devo admitir que dei uma rápida olhada na rua, nas duas direções, para ver quantos amigos, nessa pequena cidade, já haviam observado aquela estranha obra de arte. Eu estava pronto para dar uma bronca quando ele viu minha consternação.

- Mas papai – ele disse, animado – você não gostou da minha decoração? Eu fiz tudo isso só pra você!

 E realmente o fizera! Quem poderia duvidar de que era um ato de amor e dedicação? Mas certamente não era uma obra da qual eu pudesse me orgulhar, nem era algo que havia solicitado. Minha melhor fita isolante fora desperdiçada, o carro precisaria ser lavado, e imagine o que as pessoas pensariam ao vê-lo daquele jeito!

 Antes que eu pudesse repreendê-lo, era a vez de Deus falar comigo:

- Olhe, filho. Esse é exatamente o problema que tenho com você. Lembra-se de quantos projetos você começou para mim, mas tudo por sua conta? Lembra-se de todas as vezes em que você fez coisas que eu não pedi? Ao desperdiçar tempo com trabalho independente e zelo equivocado, você pensou que estava me agradando. Mas, na realidade, estava agradando a si mesmo. Se você pudesse entender como anseio muito mais por comunhão... Mas você insistia em dar-me serviço! Agora, seja paciente com seu filho como eu fui com você.

 Pergunte a si mesmo

 De que maneiras podemos mostrar que estamos colocando a comunhão em primeiro lugar? Você acha que servir a Deus seria diferente se fluísse de íntima comunhão com ele?

 Aplicação

 Se começarmos cedo – bem cedo em nossa vida – a dar a Deus nossa primeira hora do dia em comunhão, seremos poupados de gastar tempo e energia com projetos sem valor. Por toda a Bíblia, os homens que realmente cumpriram o propósito de Deus aprenderam a passar tempo em intimidade com ele.

 “Então eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo” (Pv 8.30).

 Extraído do livro “Seeing God’s Purpose in Everything” (Vendo o Propósito de Deus em tudo), um livro de histórias selecionadas por DeVern Fromke, Master Press, Knoxville, Tn, EUA.

por
Postado por Roberto
Fonte: Revista Impacto
Abraço

sábado, 28 de agosto de 2010

DEUS QUER ATENÇÃO, NÃO PRODUÇÃO

Deus Quer Atenção, Não Produção!


 “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus requer de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma...” (Dt 10.12)

 “Pois não falei a vossos pais no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei: Dai ouvidos à minha voz... Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos...” (Jr 7.22-24).

 Desde que criou o homem à sua imagem, Deus definiu duas verdades que seriam inerentes à sua essência: por um lado, ele seria o ápice da criação como representante do Criador do Universo e, por outro, teria de depender totalmente do próprio Deus para conseguir exercer essa função primordial de sua existência. Um fato o exalta, o outro o humilha. Ao mesmo tempo em que ele é o procurador de Deus para todo o restante da criação, sem contato contínuo e vivo com Deus ele não consegue fazer nada de valor!

 O drama da humanidade, então, gira em torno deste conflito: o homem, desde que atendeu à tentação da serpente de tentar ser como Deus, comendo da árvore do conhecimento do bem e do mal, quer produzir alguma coisa para provar seu valor e reforçar sua identidade. Deus, em contrapartida, só quer que o homem desista de todos esses esforços inúteis e volte à missão inicial de focar toda a atenção no Criador, vivendo a partir dessa única fonte de vida e inspiração.

 Deus só pede tudo!

 Na passagem acima, Moisés argumenta apaixonadamente com o povo de Israel dizendo: “Que é que o Senhor requer de ti?” Deus não quer nosso esforço, nosso trabalho, nossas boas obras. Ele quer nossa atenção ininterrupta e irrestrita a uma só coisa – ELE MESMO! “Que temas ao Senhor... que andes em todos os seus caminhos e o ames e sirvas ao Senhor... de todo o teu coração e de toda a tua alma”. Que é que o Senhor pede de nós? Tudo! Todo o coração e toda a alma, todo o nosso amor e todo o nosso temor!

 Será que isso não é pedir demais? Será que não é uma carga muito pesada? De acordo com a lógica de Moisés, é uma tremenda barganha! Ele usa a expressão de um bom vendedor: Que é que o Senhor pede? Quanto custa esse produto? Uma mixaria! Uma ninharia! Mas como nosso TUDO pode ser avaliado tão baixo assim? Por dois motivos: primeiro, porque deveria ser extremamente fácil amar a Deus de todo o coração já que ele nos criou para isso! Qualquer outra atitude seria desvirtuar nosso propósito natural. Assim como o peixe nasce nadando, o homem deveria nascer amando a Deus! O segundo motivo de ser um negócio tremendamente vantajoso é a desproporção entre o produto e o pagamento: somos chamados a dar tudo do nosso nada para recebermos em troca todos os recursos do Dono do Universo! E ele não pede que façamos alguma tarefa árdua e ingrata – apenas que o amemos e o temamos de todo o coração.

 Se o Espírito abrir seu entendimento, você perceberá que esse clamor divino por nossa atenção atravessa toda a História e toda a Bíblia. “Filho meu, dá-me o teu coração...” (Pr 23.26). “Ouve-me, povo meu, e eu te admoestarei; ó Israel, se me escutasses!” (Sl 81.8). “Oxalá me escutasse o meu povo!” (Sl 81.13). “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças” (Mc 12.30). “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.29). Tragicamente, o homem tenta dar qualquer coisa a Deus, menos isso. Esse é o tema central do romance entre Deus e a humanidade.

 Jesus e Buda – soluções diferentes para o mesmo problema

 Cada um de nós, ao entrar neste mundo, recebe certa quantidade de força física, força mental, força psíquica, força emocional, força de vontade. Deus não cobrará de nós algo que não nos deu. O grande diferencial, no último dia, não será nossa produção, mas a maneira como aplicamos essa força limitada que recebemos. Podemos aplicar toda nossa força em um alvo errado ou em um alvo certo. Aí, é fácil saber como será o desfecho.

 A maior tragédia de nossos dias, porém, não é essa. Nosso maior inimigo, hoje, é a dispersão da atenção, a perda de foco, o escoamento vagaroso mas incessante de nossas forças vitais em múltiplas direções. Dessa forma, mesmo que tenhamos bons objetivos e maravilhosas propostas, nosso saldo final será próximo a zero.

 É por esse motivo que Jesus nos alerta: “Não vos inquieteis!” Em outras palavras: “Não vos preocupeis!” ou, ainda, “Não vos distraiais!” (Mt 6.31). O seu conselho é que não demos atenção às muitas coisas (à lista de “todas estas coisas”), mas que busquemos uma coisa só: O SEU REINO E A SUA JUSTIÇA. Se fizermos isso, “todas estas coisas” nos serão acrescentadas (Mt 6.33).

 A ênfase de muitas religiões orientais, em especial do budismo, é eliminar totalmente as preocupações com a vida material. Dizem que Gautama Buda sentou-se debaixo de uma árvore e pôs-se a meditar sobre a causa de todo o sofrimento. Chegou à conclusão de que os desejos são a fonte de todo o sofrimento da humanidade e que, consequentemente, se o homem conseguisse acabar com todos os seus desejos, daria fim ao sofrimento. Chamou esse estado de não ter desejo de nirvana e o estabeleceu como alvo máximo para todos os seus seguidores.

 Como vimos acima, Jesus tem outra orientação. Apesar de concordar que a fonte do sofrimento seja nosso apego e desejo por coisas e experiências palpáveis, ele não diz que a solução é acabar com o desejo, o querer, a vontade. Pelo contrário, ensina-nos a pegar todo o nosso querer, anseio e vontade fragmentados e reuni-los em torno de uma coisa só – Deus e sua vontade! A solução não é deixar de querer – na verdade, devemos aumentar o querer, só que não mais por múltiplas coisas sem valor permanente, mas pelo ÚNICO no Universo que tem valor intrínseco.

 Três fatores para dar fruto

 Em sua grande parábola sobre o semeador, Jesus ressalta três fatores decisivos para que haja um resultado positivo em nossa vida: a semente, a terra e a exclusividade. Sem a semente, a terra pode ser boa ou ruim; não haverá fruto algum. Mas, se a semente for boa, entrará o segundo fator fundamental: a terra. Se a terra for dura, a semente nem chegará a germinar. Se a terra tiver uma camada fina apenas, a semente germinará, mas não vingará.

 Porém, mesmo que a terra seja boa, pode ser que não dê fruto! Como pode acontecer isso? Semente boa e terra boa não garantem uma boa colheita? De acordo com Jesus e qualquer agricultor, a resposta é NÃO! Por quê? Porque existem espinhos e ervas daninhas. Apesar de a terra ser boa, a semente não frutifica porque a força da terra é roubada por outras plantas. Jesus diz que as ervas daninhas são “os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas” (Mt 13.22) – em outras palavras, AS DISTRAÇÕES. Para ter uma boa colheita, para que nossa vida termine com um saldo positivo, é preciso haver boa semente, boa terra e EXCLUSIVIDADE.

 E isso nos leva a uma ação prática, constante e indispensável para uma boa colheita: dizer NÃO, todo dia, para muitos convites, oportunidades, propostas e tentações. Na agricultura, chamam isso de capinar a lavoura. Quanto melhor a terra, maior a presença de ervas daninhas e mais constante a necessidade de arrancá-las. Quanto mais inteligentes, talentosos, jovens e habilidosos nós formos, mais precisaremos aprender a dizer NÃO! Do contrário, correremos o perigo de dedicar-nos a Deus só quando nos restarem as sobras – quando estivermos velhos, fracos e sem força, quando não houver tantas demandas sobre nosso tempo. É claro que Deus quer nossa dedicação nessa época também, porque ele quer TUDO, mas devemos dar-lhe não só nossos últimos anos, mas também as primícias, o melhor, o mais precioso de tudo o que ele investiu em nós quando nos criou. 

 Mesmo a terra boa que consegue produzir fruto é classificada, por Jesus, de várias formas: ela pode produzir a 30%, a 60% ou a 100%. Isso significa que a Palavra e o Espírito de Deus que recebemos têm imenso potencial, mas o fruto que produzirão em nossa vida depende da proporção e da intensidade de atenção que lhes foi dedicada. Quantos minutos, horas, dias e até anos de nossa vida são desperdiçados por não ouvirmos a voz de Deus? Consequentemente, perdemos oportunidades preciosas que Deus poderia ter usado para gerar fruto! Que porcentagem de produtividade você gostaria de oferecer a Deus?

 Há um exemplo no Velho Testamento e outro no Novo que ressaltam a importância de se fugir das distrações para obter bom êxito em uma missão. Quando Eliseu mandou Geazi para ressuscitar o filho da sunamita, ele lhe deu as seguintes instruções: “Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na mão, e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes; e se alguém te saudar, não lhe respondas...” (2 Rs 4.29). Ao enviar os setenta discípulos de dois em dois para preparar seu caminho, Jesus disse-lhes: “Não leveis bolsa, nem alforge, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho” (Lc 10.4). A ideia, em ambos os casos, é a importância de se ter foco, atenção total no alvo para desempenhar, com sucesso, uma missão encomendada por Deus. Até mesmo uma saudação pode servir de distração e fazer vazar a unção.

 Terminando, faríamos bem em refletir sobre as exortações de Paulo para Timóteo:

 “Até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino. Não negligencies o dom que há em ti... Ocupa-te destas coisas, dedica-te inteiramente a elas, para que o teu progresso seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.13-16).

 Oremos usando as palavras desta linda música de Aline Barros:

Sonda-me, Senhor, e me conhece, quebranta o meu coração
Transforma-me conforme a tua palavra
E enche-me até que em mim se ache só a ti
Então, usa-me, Senhor, usa-me

Refrão
Como um farol que brilha à noite
Como ponte sobre as águas
Como abrigo no deserto
Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado, da maneira que te agrade
Em qualquer hora e em qualquer lugar, eis aqui a minha vida
Usa-me, Senhor, usa-me

Sonda-me, Senhor, e me conhece, quebranta o meu coração
Transforma-me conforme a tua palavra
E enche-me até que em mim se ache só a ti
Então, usa-me, Senhor, usa-me

Refrão
Sonda-me, quebranta-me
Transforma-me, enche-me e usa-me, Senhor.

por Harold Walker
Postado por Roberto
Fonte: Revista Impacto
Abraço

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DISTRAÇÃO O MAL DO SÉCULO - 21

Distração – o Mal do Século 21

 “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma” (Sl 23.1-3).  

 Com toda certeza, você já leu e ouviu muitas vezes esse texto bíblico. Entretanto, eu gostaria de perguntar: até que ponto você o tem experimentado? Quanto tempo tem passado, recentemente, em pastos verdejantes? Repousando – não correndo atrás de uma bola, um entretenimento ou uma diversão – em pastos verdejantes? Qual foi a última vez que parou perto de águas tranquilas ou sentiu o Senhor refrigerar sua alma num verdadeiro ambiente de paz, clareza e restauração?

 A fonte do problema

 Há pouco tempo, comprei um livro de uma autora chamada Maggie Jackson sobre um assunto que considero extremamente importante para o mundo de hoje: distração (título do livro: Distracted: The Erosion of Attention and the Coming Dark Age – “Distraído: a erosão da atenção e a iminente era das sombras”). Quero citar alguns trechos desse livro e pedir que você reflita seriamente a respeito, pois são afirmações muito impactantes e assustadoras.

 A tecnologia fez com que a distração se tornasse onipresente. Estamos quase sempre ao alcance de algo novo para se colocar no cérebro. Com que frequência você fica no carro sem ligar o som? Quantas vezes você entra em sua casa/quarto/acomodação sem ligar a televisão ou, como é mais comum hoje, sem procurar o cabo da Internet? Lugares que antes ofereciam uma espécie de refúgio de tudo isso, como cafeterias ou salas de espera, hoje estão entre os recintos que oferecem maior grau de conectividade.

 Entretanto, como são nessas águas que costumamos nadar, é difícil perceber o que está acontecendo a menos que algum tipo de condição artificial se interponha – um fator “artificial” como – por exemplo – a natureza! O apagão ocasional é uma chatice, mas também uma dádiva. Uma longa caminhada a sós com uma mochila nas costas é uma experiência reveladora. Durante dois ou três dias, seu transmissor interno de CNN [ou CBN] continua com seu blá-blá-blá interminável. Porém, chega um ponto em que opiniões, discussões e planos começam a esgotar-se, e as vozes calam-se por um pouco. O silêncio nos traz sensações estranhas, esquisitas – até incômodas.
  
 Temos hoje, ao nosso dispor, mais de 50 milhões de sites para serem pesquisados, 1,8 milhão de livros em circulação, 75 milhões de blogs e outras tantas “nevascas” de informação. Mesmo assim, procuramos cada vez mais conhecimento por meio de buscas no Google ou manchetes no UOL (Terra, Yahoo, etc.), as quais engolimos na pressa ao mesmo tempo em que fazemos malabarismo com diversas outras tarefas simultâneas.

 Essa maneira de viver está corroendo completamente nossa capacidade de manter atenção profunda, contínua e perceptiva – que é a pedra fundamental de intimidade, sabedoria e, até mesmo, progresso cultural. Além disso, tal desintegração poderá custar um preço muito elevado para nós e para nossa sociedade.

 O fascínio escravizante por pessoas e coisas multitarefas e a lealdade quase religiosa a um estado de movimento constante são indicações de um universo de distração, no qual os antigos conceitos de espaço, tempo e lugar foram estraçalhados. É por isso que somos cada vez menos capazes de ver, ouvir e entender o que é relevante e permanente; é o que causa, muitas vezes, a sensação de que mal conseguimos manter a cabeça fora d’água; e é o que marca nossos dias com intermináveis pontas sem nós. Além disso, o enfraquecimento de nossa capacidade de concentração está ocorrendo a tal velocidade e em tantas áreas da vida que a erosão rapidamente atinge massa crítica. Estamos a ponto de perder nossa capacidade, como sociedade, de manter atenção focada com profundidade e por intervalos razoáveis de tempo. Em síntese, estamos desabando, como cultura, em direção a uma nova idade escura.

 Quase um terço dos trabalhadores hoje sente que raramente tem tempo para refletir sobre o trabalho que realiza ou analisá-lo adequadamente. Mais de 50% normalmente são obrigados a fazer malabarismo com uma quantidade excessiva de tarefas simultâneas ou são interrompidos tantas vezes que sentem dificuldade de concluir seu trabalho. Uma pesquisa, feita ao longo de um ano inteiro, constatou que os trabalhadores não só mudavam de tarefa a cada três minutos durante o dia de trabalho, mas também que metade das interrupções era iniciada por eles mesmos. As pessoas estão tão atordoadas que não têm tempo para refletir sobre o mundo ao redor, muito menos sobre seu futuro.

 O que é atenção?

 Uma das melhores definições de atenção que já encontrei vem do ano longínquo de 1890, quando as pessoas ainda sabiam o que isso significava. É uma definição do psicólogo e filósofo norte-americano William James:

 Atenção é a ação em que a mente toma posse, de forma clara e vívida, de um entre vários objetos ou linhas de pensamento simultaneamente possíveis. Implica o afastamento de algumas coisas para poder ocupar-se efetivamente de outras. Atenção é o maestro do cérebro, o único capaz de dirigir harmonicamente a orquestra multifuncional da mente. Em suas diversas ramificações, estão as chaves não só para formas mais elevadas de pensamento, mas também para a moralidade e, até mesmo, para a própria felicidade. 

 O mundo virtual que a Internet traz hoje para dentro de nossa casa oferece-nos experiências, atividades e até uma forma de interagir com coisas, eventos e pessoas que estão a centenas ou milhares de quilômetros de distância. Com isso, destruiu o nosso conceito de espaço, porque está em todo lugar e ininterruptamente ligada.

 O conceito atual de multitarefas (ou tarefas simultâneas) redefiniu nossa noção de tempo. Não é mais uma questão de sequência. Temos, hoje, cérebros de macacos que pulam por aí, coçam-se ali e saltam para aquele galho acolá. Uma vida de movimento perpétuo remodelou nosso relacionamento com o espaço e com o significado de estar no mundo.

 Dessa forma, as coisas que antes serviam como âncoras, permitindo que formássemos um senso de quem somos, do que é realmente importante e do objetivo da nossa vida, estão sendo corroídas rapidamente – diante dos nossos olhos. A velocidade desse processo está nos afetando não apenas socialmente, mas, de acordo com um volume cada vez maior de evidência assustadora, também fisiologicamente. Já foi realizada uma série de estudos sérios que mostram os efeitos de distração e atividades multitarefas sobre o cérebro humano. Os resultados são, no mínimo, alarmantes, pois mostram que a distração do mundo atual está sutilmente produzindo efeitos muito nocivos nos centros de estresse e criatividade. Estamos ficando mais estressados e menos criativos. Daí, a iminência de uma nova idade escura.

 Todos nós sentimos isso – porque vivemos neste mundo, nesta época. Alguns o sentem com mais intensidade do que outros. Com certeza, você conhece alguém que não tem celular, não usa a Internet ou não tem e-mail. Mas essas pessoas são cada vez mais raras. A verdade é que, hoje, somos pessoas distraídas, e que essa distração está trazendo consequências.

 Durante uma semana normal, podemos sentir fortes anseios momentâneos pela presença de Deus; tais lampejos de saudade, porém, são neutralizados, às vezes em questão de instantes, pelas distrações da cultura. É um celular que toca: “Chegou uma mensagem para você!” Uma rápida olhada no calendário, a campainha... Pode ser qualquer uma dessas coisas ou de uma multidão de outras.

 Excesso de informação – falta de ouvir Deus

 Eu gosto de ter acesso à informação. Sinto, de certa forma, que se sou o presidente de uma organização chamada “Grupo Sentinela”, cujo objetivo é ser atalaia, saber as coisas de antemão para alertar os outros, então preciso estar por dentro dos fatos. Foi exatamente por isso que me inscrevi para receber vários feeds RSS. Caso você não saiba, um feed RSS é um pequeno alerta que você recebe no computador dizendo que há, por exemplo, 18 artigos do jornal Washington Post, 22 do The New York Times e 15 da Wired Magazine esperando por você. No meu caso, a soma dessas informações chega às centenas. Se passo apenas dois ou três dias sem checar os meus feeds, tenho de excluir todos ou gasto um tempo considerável me atualizando.

 Agora, a pergunta é a seguinte: todo esse tempo que invisto, que nós como cultura investimos, para ficar por dentro dos fatos, sempre atualizados, serve para que se é exatamente essa atividade que nos impede de ouvir a voz e a sabedoria de Deus? O que, no final do dia, realmente aprendemos? E o que passamos a saber é adequado para fazer diferença em nossa cultura? Em nossa sociedade? Em nossa comunidade?

 Basicamente, a informação que recebemos diz respeito ao que está quebrado no mundo, ao que não está funcionando. Agora, se investíssemos esse mesmo tempo meditando na presença de Deus, naqueles pastos verdejantes, ao lado das águas tranquilas, conectando-nos à revelação e sabedoria do Espírito, talvez aprenderíamos algo verdadeiramente útil.

 Nosso amor, como diz o profeta Oséias, é como o orvalho da madrugada (Os 6.4) que desvanece num instante. Sinto-me terrivelmente envergonhado quando vejo que é dessa forma que me comporto diante do Senhor, que a minha atenção para com ele é frequentemente tão fugaz, tão efêmera. Um amigo meu fez a seguinte declaração: “Jesus é o único noivo que conheço que tem uma noiva que quase não fala com ele”.

 Às vezes, tento imaginar como seria a Última Ceia se acontecesse em nossos dias. De quem seria o celular que tocaria? Quem estaria olhando o relógio pensando no compromisso de ir a uma reunião ou de passar para pegar alguém? Vivemos numa cultura tão distraída que nem percebemos que estamos distraídos.

 O que Deus fará conosco?

 Existe um livro de Malcolm Gladwell, um bestseller chamado O Ponto de Desequilíbrio (“The Tipping Point”, em inglês), que examina como produtos ou ideias tornam-se virais (causando mudanças repentinas como se fossem fatores epidêmicos) dentro de uma sociedade. É um livro fascinante. Nesse livro, o autor conta a história de dois psicólogos da Universidade de Princeton que decidiram conduzir um estudo com os alunos inspirado na parábola do bom samaritano.

 Cada membro do grupo de seminaristas recebeu a tarefa de preparar um pequeno discurso sobre um tema bíblico. Em seguida, deveria dirigir-se a pé para um prédio vizinho no campus para apresentá-lo. No caminho, era obrigatório passar por um homem caído num beco, cabisbaixo, olhos fechados, tossindo e gemendo. O objetivo era descobrir quem pararia para socorrê-lo. Vários seminaristas, indo para dar uma palestra sobre o bom samaritano, literalmente passaram por cima do indivíduo caído e seguiram correndo para seu compromisso. A única coisa que realmente importava para eles era a urgência de sua tarefa.

 Ouvi um relato do famoso autor Os Guinness sobre uma tribo, nas Filipinas, em que os nativos se referiam aos missionários ocidentais como “pessoas com deuses nos pulsos”. Diziam isso porque, quando os missionários precisavam tomar uma decisão, ao invés de se voltarem para o Deus dos céus e da terra,  sempre olhavam para o relógio no pulso para achar direção. Outros, talvez, encontrem orientação na conta bancária, no celular ou na agenda.

 Há pouco tempo, vi uma apostila para pastores com o título Como Contextualizar para Cristãos Ocidentais. Esse é um título perigoso. Dentre outras, continha as seguintes sugestões:

1. Se quiser comunicar o evangelho e seus desafios para cristãos ocidentais, você precisa “anunciar com ousadia”. Faça isso de forma visual. Dê seu recado com frequência e de maneira bem clara. Todo mundo está com pressa; ninguém tem tempo para parar – só para ler correndo.

2. Respeite as restrições de tempo da sociedade de hoje; adapte-se às suas exigências de agendas e horários. Concilie as atividades de missões e avivamento com eventos que já estão programados.

 Acho que, do ponto de vista de Deus, esse deve ser um desafio bem interessante. O que será que ele terá de fazer para adaptar-se a esses ocidentais com cérebros de macacos?

por George Otis
Postaso Por Roberto
Fonte: Revista Inpacto
Abraço


PIOR QUE A GRIPE - A

Salmos Messiânicos
Pior que Gripe ADesde que esta nova doença começou no México e logo se alastrou por todo o mundo, diariamente os noticiários relatam de novos casos de contaminação no Brasil e outros países. Já é possível ver-se pessoas usando máscaras com o objetivo de se proteger do contágio desta gripe. Em alguns lugares escolas são fechadas ou eventos públicos cancelados para evitar que ela se alastre. Até se aconselha a não viajar para países onde já há um índice maior de propagação. A indústria farmacêutica trabalha incessantemente na busca de uma vacina contra este mal, que alguns já denominam pandemia mundial. Como esta doença pode levar à morte, o homem tem medo e faz de tudo para não ser atingido, ou seja, ele toma providências para se livrar da mesma e não sofrer as conseqüências.

Mas há algo muito pior nesta terra do que a gripe A. Algo que desde o começo da humanidade vem sendo transmitido de ser humano para ser humano. Algo que nasce com a pessoa e já se manifesta nos primeiros meses de vida. Este algo é o pecado e tem conseqüências muito piores do que a gripe A. A Bíblia nos diz em Romanos 6,23a: “Porque o salário do pecado é a morte”. Esta morte não é somente a morte física, mas a morte espiritual, que separou o homem de Deus. E diariamente vemos os seus efeitos nos seres humanos. A violência e a criminalidade aumentam. Professores que não sabem mais o que fazer com seus alunos que partem para a violência. Pais, que na aflição de ajudar um filho dependente de drogas, não vêem outra solução do que acorrentá-lo numa cama. E o consumo de drogas aumenta assustadoramente! A falta de amor entre as pessoas leva ao descaso umas pelas outras. Com o fim da estrutura familiar, crianças e jovens perdem a referência e ficam abandonados. Busca-se o melhor para si em detrimento do próximo. O egoísmo se alastra em nossa sociedade.

Qual é a saída? Será que o ser humano tem como se livrar do pecado e suas conseqüências? Há alguma força dentro do ser humano que pode mudar esta situação? Não. O homem já provou através dos séculos que ele não é capaz de vencer o pecado. Assim Deus, em Seu grande amor, nos apresenta o caminho para a verdadeira solução através de Seu filho Jesus Cristo. E Ele afirma em João 3,16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Claramente Deus nos mostra que há uma saída. Sim, há a possibilidade de nós não sermos dominados pelo pecado. Jesus, através de Sua morte na cruz, venceu o pecado. O problema consiste em que nós não aceitamos a solução que Deus nos apresenta. Agimos como uma pessoa que é aconselhada, pelo seu médico, a tomar certo remédio para ser curado mas “ignora” o conselho e por fim chega a morrer!
Hoje quando ouvires a Sua voz (o convite) não endureça teu coração... Aceita a saída que Deus te propõe! “... mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23b).

Reconheça que lutaste para mudar esta situação, da presença do pecado em tua vida, mas que não tens conseguido vencer. Se estás nesta situação, Jesus quer transformar tua vida. Ele quer dar-te uma nova vida. Uma vida da qual não te arrependerás! (Markus Steiger - http://www.ajesus.com.br)

DESESPERO E EXPECTATIVA

O ENGANO DA SALVAÇÃO PELAS OBRAS

O Engano da Salvação Pelas Obras
“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).
Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.
O hinduísmo é um sistema de obras que envolve a prática de yoga, cuja finalidade jamais foi melhorar a saúde de alguém (contrariamente ao que muitos ouviram falar).

O hinduísmo tem cerca de 330 milhões de deuses que precisam ser apaziguados por meio de algum tipo de ritual. Dois anos atrás, fiz uma visita a um enorme templo hindu nas vizinhanças de Chicago. O estacionamento estava repleto de carros luxuosos. O revestimento era de pedras importadas da Itália. Não foram poupados recursos financeiros na construção. Do lado de dentro, médicos, advogados e engenheiros, dentre outros (de acordo com meu guia turístico), estavam servindo refeições aos ídolos: a Hanuman, o deus-macaco, e a Ganesha, o deus-elefante.
O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obrasdevem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus.

O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.
A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar o jihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras.

Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
Muitos sistemas de crenças consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas.

Efésios 2.8-9 deixa claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem direto. Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.
O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:
“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).
Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.
Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2.8)

Bem, não apenas faz sentido, mas é a única maneira por meio da qual uma pessoa pode ser salva. Isso é algo miraculosamente sensato!
Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.
Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz: “Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.
Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.
Adão e Eva não morreram instantaneamente quando desobedeceram,  mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre.  Então, o que Adão e Eva poderiam fazer?

Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada, exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para sempre. E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram? Nada. Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja, ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas não pagam a penalidade. Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para sempre.
Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).
E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele [provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.
Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30), significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.
A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.
Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação.

(T. A. McMahon - TBC - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2010.
Postado por Roberto
fonte: endereço acima
abraço